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Terça-feira, 21 de maio de 2024

Notícias | Brasil

Eleição no Senado com dois candidatos da base aliada divide situação e oposição

A eleição para presidente do Senado dividiu a base de apoio do governo e a oposição. Tião Viana (PT-AC), atual 1º vice-presidente, e o senador José Sarney (PMDB-AP), que comandou Casa por duas vezes, estão na disputa. Os dois são da base aliada do governo. A votação acontece na próxima segunda-feira (2).


Para ser eleito presidente do Senado, são necessários 41 votos do total de 81 senadores. A votação é secreta, o que pode provocar traições dos parlamentares em ambos os lados. O DEM (14 senadores), o PMDB (20) e o PTB (7) dizem que votam em Sarney. PSDB (13), PT (12), PSB (2), PR (4), PSOL (1), PRB (1) e PDT (5) anunciaram apoio a Viana.

Os votos do PSDB foram cobiçados pelos dois candidatos, por serem praticamente decisivos –o partido tem a terceira maior bancada da Casa. Antes de apoiarem um dos dois, os senadores tucanos fizeram uma lista com 12 exigências. No final da noite desta quinta (29), o PSDB decidiu fechar questão em torno de Viana.

Segundo presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, o apoio tucano “deu chance de vitória” a Viana. Na tarde desta sexta-feira (30), correligionários de Sarney fizeram uma reunião de emergência para avaliar a situação de sua campanha.

Candidaturas
O acreano Tião Viana foi o primeiro a declarar que seria candidato. Segundo o senador, um acordo firmado entre PMDB e PT teria definido que os petistas comandariam o Senado e os peemedebistas, a Câmara, onde foi lançada a candidatura de Michel Temer (SP). Os petistas apoiam Temer, mas querem a reciprocidade no suporte à candidatura de Viana no Senado.

Os senadores peemedebistas, no entanto, afirmam que o acordo feito na Câmara não vale para o Senado. Na última quarta-feira (28), depois de semanas de indefinição, Sarney se declarou candidato. “A partir desse momento eu sou o candidato”, disse.

Ao fazer seu anúncio, afirmou que não pensava em comandar a Casa novamente, mas que resolveu atender a um pedido da bancada do PMDB.

O anúncio de Sarney provocou a desistência do atual presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN) –que chegou a anunciar seu voto no companheiro de partido mesmo sem confirmar que abandonava a eleição.
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