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POLÊMICA

Silval quer OS para administrar saúde em Cuiabá e VG

As Organizações Sociais (OS) poderão assumir a administração dos Prontos-Socorros e Hospitais Munipais de Cuiabá e Várzea Grande. A proposta é do governador Silval Barbosa (PMDB) e foi apresentada na manhã desta terça-feira (18), aos chefes dos poderes estaduais.

17 Mai 2011 - 12:26

Especial para Olhar Direto - Laura Petraglia / Da Redação - Alline Marques

As Organizações Sociais (OS) poderão assumir a administração dos Prontos-Socorros e Hospitais Munipais de Cuiabá e Várzea Grande. A proposta é do governador Silval Barbosa (PMDB) e foi apresentada na manhã desta terça-feira (18), aos chefes dos poderes estaduais.


Na tarde de hoje o governador irá reunir com os prefeitos das duas cidades, Chico Galindo (PTB) e Murilo Domingos (PR), e apresentar a eles o modelo de gestão que o Estado pretende implantar caso assuma a responsabilidade da gestão saúde nos dois municipios. Caso eles concordem, o secretário de Estado de Saúde Pedro Henry, deverá lançar um edital de chamamento para a contratação de uma O.S, e em 40 dias essa organização deverá administrar essas unidades de saúde.

O petebista e o republicano haviam se reunido com o secretário de Saúde do Estado, Pedro Henry (PP), e demonstraram interesse na possbilidade do governo assumir as duas unidades hospitalares, que geram déficit aos municípios. Sendo assim, Silval chamou representantes dos demais poderes para discutir o novo modelo de gestão que está sendo implantado pelo Estado, com organizações sociais.

O assunto deverá provocar ainda mais polêmica, já que a ‘terceirização’ do Hospital Metropolitano, em Várzea Grande, ainda não é aceita pela classe médica e outros servidores da saúde.  "Estamos dispostos a sentar com todas as entidades de classe e discutir com elas essa mudança. Sabemos que isso não se faz do dia para noite, estamos dispostos a tentar", disse Silval.

A proposta de estadualização surgiu após reunião de Galindo com o Conselho Municipal de Saúde (CMS), na qual constatou que 55% dos pacientes do pronto-socorro são do interior do Estado. Atualmente, o governo colabora com a administração municipal com o repasse mensal de R$ 4 milhões para o hospital da capital.

O conselho da capital já deu aval para a proposta do governo, já em Várzea Grande o CMS deve se reunir ainda hoje para debater este assunto e analisar se aceitam ou não a administração por OS.

Além de Silval e Galindo, participaram também da discussão o secretário de Estado de Saúde, Pedro Henry (PP), presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PP), primeiro-secretário da AL, Sérgio Ricardo (PR), presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – seccional de Mato Grosso (OAB-MT), Cláudio Stábile, e representante do Ministério Público Estadual e do Conselho Municipal de Saúde, além do presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Rubens de Oliveira.

Atualizada às 12h42
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