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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

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Justiça aceita denúncia contra responsáveis por rodeio em SP

A Justiça aceitou denúncia contra os responsáveis pelo Rodeio de Jaguariúna por causa da tragédia ocorrida em 2009 que resultou em quatro mortos e diversos feridos. A decisão da 2ª Vara Judicial de Jaguariúna, cidade a 123 km de São Paulo, ocorreu na quinta-feira (19), mas foi divulgada apenas na segunda (23) pelo Tribunal de Justiça.


Na denúncia, oferecida pelo Ministério Público em 16 de maio, são acusados de homicídio culposo e lesão corporal o empresário que promoveu e organizou o rodeio; o engenheiro civil responsável pelo projeto de prevenção e combate a incêndios do evento; e a engenheira que assinou a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do evento.

De acordo com a denúncia, os três agiram com imprudência e negligência, provocando a morte de Ariel Avalar, de 19 anos, Vivian Montagner Contrera, de 18 anos, Andrea Paola de Carvalho, de 19 anos e Giovana Pereti, de 27 anos.

O Ministério Público sustenta que o organizador do rodeio, "de forma arriscada, insensata e perigosa, permitiu e fez ingressar, no interior do recinto, milhares de pessoas a mais do que a lotação máxima previamente fixada e autorizada no Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros”.

O caso

A tragédia no Rodeio de Jaguariúna aconteceu na madrugada do dia 23 de maio de 2009. Os quatro jovens morreram e outras 11 pessoas ficaram feridas após serem pisoteadas durante uma confusão em um dos corredores de acesso à arena, que ficava embaixo da arquibancada, em frente ao palco.

Imagens feitas por um cinegrafista amador na época mostraram a entrada tumultuada para o show. Ao mesmo tempo, muita gente tentava sair. Segundo a polícia, o laudo divulgado em maio de 2010 pela perícia apontou irregularidades na organização da festa, entre elas superlotação, falta de preparo dos seguranças e deficiência nas saídas de emergência.

Depois da análise do inquérito, o promotor Leonardo Romano Soares constatou que faltavam alguns depoimentos e, por isso, encaminhou o documento com as solicitações à polícia.
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