Representantes do governo se reuniram hoje no Palácio do Planalto para decidir o que deve ser feito para interromper uma série de assassinatos na região norte do país.

Hoje serão liberados recursos para reforçar as operações do Incra. A Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional de Segurança vão reforçar o trabalho nas áreas de conflito na Amazônia.

Serão criados também dois escritórios de regulamentação, no Amazonas, para tratar das terras da união nessas áreas.

Os ministros atribuíram os crimes a tentativa desses agricultores de evitar o desmatamento ilegal. Em menos de uma semana, quatro agricultores foram assassinados.

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No sábado, durante uma fiscalização do Ibama na região de Nova Ipixuna , no Pará, a polícia encontrou o corpo do agricultor Eremilton Pereira dos Santos, de 25 anos. Ele estava no mesmo assentamento onde um casal de extrativistas foi executado.

Segundo a investigação, José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva recebiam ameaças. A Comissão Pastoral da Terra diz que Eremilton viu os assassinos do casal.

Em Rondônia, na sexta-feira, o presidente da Associação Camponesa do Amazonas, Adelino Ramos foi assassinado. Dinho, como era chamado, era sobrevivente do massacre de Corumbiara, em 1995, quando 13 agricultores foram mortos. O agricultor era conhecido por denunciar a extração ilegal de madeira na região.