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Domingo, 28 de abril de 2024

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Professores em greve fazem mobilização na Santos Dumont

Em greve desde segunda-feira os professores da rede estadual de ensino público de Mato Grosso, fazem na tarde de hoje uma manifestação na Praça Santos Dumont com o intuito de manter a classe mobilizada em prol das reivindicações feitas e até agora não atendidas pelo governo do Estado. A reunião marcada para acontecer com governador Silval Barbosa (PMDB) na manhã de hoje foi cancelada, devido à viagem do chefe do Executivo a Brasília.


Os professores e demais servidores da educação não aceitaram se reunir com o chefe da Casa Civil e o secretário de Estado de Administração. A mobilização desta tarde foi promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) Subsede de Cuiabá. Segundo a presidente do Sintep Subsede de Cuiabá, Helena Maria Bortolo, "98% das escolas paralisaram suas atividades em Cuiabá". O presidente do Sintep estadual, Gilmar

Os profissionais, que estão em greve desde a segunda (6), reivindicam um piso salarial imediato de R$ 1.312 e a convocação de professores aprovados no último concurso. Eles garantem que não vão retomar as atividades enquanto as reivindicações não forem atendidas.

A última proposta, feita pelo Estado na sexta-feira (3), previa reajuste de 5% no salário em dezembro. Recentemente, também foi aprovado pelos deputados aumento salarial de 10%.

Com a paralisação de menos 30 mil funcionários, entre professores e apoio técnico, cerca de 450 mil estudantes estão sem aula em 724 escolas de 82 cidades de Mato Grosso.

Atualmente a rede estadual possui cerca de 12 mil professores, mas para o ensino funcionar de forma eficaz seriam necessários pelo menos 17 mil. Segundo a presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Cuiabá (Sintep/Cuiabá), Helena Maria Bortolo, a classe não voltará às atividades enquanto o piso salarial não for aprovado.

Na manhã de hoje o secretário-chefe da Casa Civil, José Lacerda, afirmou em entrevista que o Estado ofereceu aos professores aquilo que é possível para que não haja um desequilíbrio financeiro no orçamento. “Oferecemos aquilo que temos capacidade para cumprir”, disse.

No dia 16 de junho o Sintep se reúne novamente em assembléia para deliberar e votar sobre os novos rumos do movimento grevista em Mato Grosso.
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