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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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riscos de morte

Ameaças de morte não 'param' juízes e nem há pânico, afirma magistrado

O presidente da Associação de Magistrados de Mato Grosso (Amam), Agamenon Alcântara Moreno Júnior, disse que os juízes que solicitaram segurança policial por terem recebido ameaças...

Foto: Márcio Trevisan | Ascom/Amam

Juiz Agamenon Alcântara Moreno Júnior - presidente da Associação de Magistrados de Mato Grosso (Amam)

Juiz Agamenon Alcântara Moreno Júnior - presidente da Associação de Magistrados de Mato Grosso (Amam)

O presidente da Associação de Magistrados de Mato Grosso (Amam), Agamenon Alcântara Moreno Júnior, disse que os juízes que solicitaram segurança policial por terem recebido ameaças de morte em Mato Grosso não irão se intimidar e afirmou que não há nenhum ‘estado de pânico’ entre os magistrados.


Atualmente sete juízes de Mato Grosso solicitaram escolta policial devido ameaças. A maioria está relacionada a casos envolvendo tráfico de entorpecentes e disputas de terras, principalmente em regiões de fronteira, como no município de Cáceres, onde uma juíza teve a casa metralhada há aproximadamente dois anos.

“Geralmente são processos originários da justiça criminal. É importante atestar que não existe estado de pânico, estas ameaças não irão inibir a atuação de ninguém”, afirmou o juiz Agamenon, durante entrevista ao Olhar Direto.

O magistrado ressaltou ainda que, apesar do número de juízes ameaçados de morte no Estado ser considerável e colocar Mato Grosso no quinto lugar do ranking nacional do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), alguns casos não foram registrado este ano e os magistrados já contam com escolta policial.

Segundo o juiz, a execução da juíza Patrícia Acioli, no Rio de Janeiro, potencializa a discussão sobre o assunto. “O acontecimento recente do assassinato da doutora Patrícia Acioli é um tema que ganha força em todo o país”.

Ranking

No Brasil, pelo menos 100 juízes estariam na mira dos bandidos. A juíza Patrícia Acioli era uma delas e foi assassinada com 21 tiros na madrugada de sexta-feira (12) no Rio de Janeiro.

De acordo com dados da Corregedoria do CNJ, o estado do Paraná lidera a lista, com, ao menos, 30 nomes. Em seguida, estão Rio de Janeiro (13), Bahia (10), Santa Catarina e Mato Grosso (6). Roraima, Pernambuco e Distrito Federal dividem o sexto lugar com cinco magistrados ameaçados.


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