A Polícia Militar prendeu na madrugada de hoje quatro suspeitos de tentar assaltar um posto de combustível, na região central de Rondonópolis. Eles arrombaram a porta do escritório, mas como o alarme disparou desistiram e fugiram em um Gol branco de placa NUD 7067. O vigilante chamou a Polícia Militar, que perseguiu os bandidos em três viaturas até o distrito de Nova Galiléia, no município. Durante o trajeto, eles jogaram para fora do carro um pé de cabra, uma chave de fenda grande e um revólver calibre 38 com munições.
Conforme as informações do tenente Vinícius Coneza, os bandidos foram reconhecidos pelo vigia do posto Grafite, alvo da tentativa de assalto. “Também chamamos o vigilante de outro posto de combustível assaltado nesta semana. Ele também os reconheceu. Lá, eles levaram o cofre da empresa. Era o mesmo modus operandi (forma de agir)”, comentou. O quarteto é ainda suspeito de assaltar uma mulher e roubar as jóias delas. As características dos ladrões são semelhantes ao dos quatro presos.
Foram presos em flagrante Thiago Pinto Lopes, 26 anos, Marilvânio Gomes do Nascimento Cordeiro, 21, Eduardo Valentino da Silva Lima, 24, e Márcio Almeida Lima, 30. Este último alegou inocência, disse que estava apenas lanchando com os colegas e disse que fugiu da polícia porque ficou com medo de ser preso. Márcio tem sete passagens pela polícia por direção perigosa. “Fomos espancados, levamos choques na orelha, isso não é procedimento padrão. Cadê as provas? Cadê as imagens de câmara mostrando que a gente estava lá?”.
Mesmo confrontado com a informação de que dois vigilantes os reconheceram como responsáveis pela tentativa de assalto e o roubo a outro posto nesta semana e por ter 10 passagens pela polícia, Márcio continuou reclamando da suposta surra e alegando inocência. “Nós tá tudo inchado, ta todo mundo estourado de tanto apanhar. Isso não é certo. É só prender”. Ele ainda ameaçou denunciar os policiais na Corregedoria da PM.
O tenente Coneza argumentou que todos os bandidos sempre repetem mesma coisa. “É a desculpa deles. A evidência de que participaram do assalto está aí. As vítimas os reconheceram. As evidências não negam”
