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Domingo, 21 de julho de 2024

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No STF: Defesas de réus minimizam acusações e responsabilizam Lula

Foto: Reprodução

No STF: Defesas de réus minimizam acusações e responsabilizam Lula
Advogados de cinco dos 38 réus do Mensalão tentaram minimizar as acusações feitas pelo Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, e encerram, com isso, o quinto dia destinado às defesas. Dois deles levantaram suspeitas sobre a possibilidade real de que o ex-presidente Lula ter tido ciência das negociações do PT para comprar apoio político de partidos da base.


O Olhar Jurídico acompanhou tudo em tempo real direto do Supremo Tribunal Federal. Veja aqui como foi.

O advogado Délio Lins e Silva Junior, que representou o ex-funcionaío do PL Antônio de Pádua Lamas, considera muito difícil que Lua não soubesse de nada.

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"Se as negociações do Mensalão aconteceram no Palácio do Planalto, seria muito difícil que o ex-presidente Lula não soubesse de nada", afirmou Lins e Silva.
Mesma linha foi adotada pelo defensor de Jacinto Lamas, para quem Lula foi o maior beneficiado pelo escândalo.

O primeiro a ser defendido hoje foi Breno Fischberg, que é acusado dos crimes de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Fischberg e Enivaldo Quadrado, que apresentou sua defesa quinta-feira, são donos da empresa Bônus Banval, que são responsáveis, segundo a denúncia, de lavagem de dinheiro para o PP de Pedro Henry.

A defesa de João Carlos Quaglia, dono da Bônus Banval, foi feita por um advogado público federal, que pediu a anulação das acusações tendo em vista que o seu cliente fora abandonado pelos advogados por falta de dinheiro para pagar os honorários.

Dos cinco réus que apresentaram defesa nesta sexta-eira, apenas o deputado Valdemar da Costa Neto (PR-SP) tinha foro priviliagiado. De acordo com o advogado Marcelo Luiz Ávila de Bessa, a questão central deste julgamento é a inexistência de um ato de ofício cometido pelo réu.

Bessa citou do exemplo da Açao Penal 307, de 1994, que absolveu o ex-presidente Fernado Collor de Mello da acusação de corrupção passiva por falta de provas.

"Não há ato de ofício praticado por Valdemar da Costa Neto na denúncia apresentada por Gurgel", sustenta o advogado.
Costa Neto é denunciado pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Então líder do PL (que se tornou PR após se fundir com o Prona), Valdemar teria sido beneficiado com dinheiro desviado pela quadrilha de Marcos Valério.

O julgamento será retomado segunda-feira (13.8), com as defesas do ex-deputado Carlos Alberto Rodrigues Pinto, o Bispo Rodrigues, o ex-deputado Roberto Jeferson (PTB), o ex-tesoureiro Emerson Palmieri, além de Romeu Queiróz e José Rodrigues Borba.
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