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Sábado, 27 de abril de 2024

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caos na saúde

Idoso fica 10 horas no corredor de hospital após sofrer parada cardíaca

Foto: Reprodução / Portal Independente

Pronto Socorro de Várzea Grande tem profissionais em greve

Pronto Socorro de Várzea Grande tem profissionais em greve

O idoso Gessir Fernandes da Silva, de 67 anos, teve que aguardar cerca de 10 horas em uma maca simples do corredor do Pronto Socorro de Várzea Grande, após parada cardíaca. A denúncia do descaso sobre o fato foi feito pela filha do idoso, Cleide Fernandes da Silva. Ela diz que o porteiro e outras pessoas da unidade médica chegaram a falar para ela ter calma, pois profissionais do Pronto Socorro estão em greve.


"Ninguém olhou ou atendeu ele. Ele teve baixa de glicose, hipoglicemia. Do jeito que chegou la às 9 h no Pronto Socorro de Várzea Grande, ficou", conta aflita. "Se não fosse dado soro glicosado, ele ia morrer", afirma procedimento feito após muita insistência a enfermeiros e assistente social.

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"Ele está com uma maca dura. Está necrosado o braço dele. Ele é diabético, tem 67 anos. Pedi para deixar cuidar dele, mas me expulsaram do hospital porque briguei lá. Me tiraram lá de dentro", afirma. "Tive que pegar a assistência social, gritei e falei para enfermeira ir lá e eles correram", descreve momentos de angústia. "Eles está vomitando sangue. Do nada fica inconsciente. Eu fico indignada".

Cleide afirma que teve que cobrar e ir insistentemente atrás de profissionais para o pai ter atendimento.
Ela esteve na Ouvidoria. Ela falou que precisou ir à procura de um medicamento, a penicilina cristalina, mas não é comprada em farmácia, pois só vende para a rede hospitalar.

Barreiras

O calvário do pai, explica começou na segunda-feira, quando foi dada a entrada de Gessir na Policlínica do Verdão. Na terça-feira, por problema de falta de atendimento, ele foi transferido ao Hospital Bom Jesus, no bairro Santa Izabel. E de lá, foi enviado para o Pronto Socorro de Várzea Grande.

Ele chegou lá e foi encaminhado para o corredor. Teve início de parada cardíaca. Está lá no corredor. Hoje era para ser medicado.

A advogada Luciana Zamproni tomou conhecimento do caso e foi ajudar. Ela interpelou o diretor do hospital.  E conta todo seu argumento de convencimento para auxiliar Gessir.

"Eu disse para o diretor do hospital que tinha uma pessoa com problema. Ele me disse que não podia fazer nada. Eu afirmei a ele que era para tomar uma providência. Eu disse que ia entrar na justiça. Então, ele me respondeu: entre com a liminar doutora", justifica também incomodada com o tratamento ao paciente.

Pronto Socorro

A reportagem entrou em contato no final da tarde e início da noite com a direção do Pronto Socorro, mas não foi possível falar com alguém responsável. No Sindicato dos Médicos do Estado de Mato Grosso (Sindimed), a direção da organização não tinha conhecimento do fato. A advogada do sindicato, Cristina Vargas, afirmou que o setor de urgência e emergência atende com 100% dos profissionais, pois os médicos continuam trabalhando.
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