Relator da CPI do MT Saúde, o deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR), acredita que a crise no plano tenha sido causada pela devido aos atrasos de repasses do governo às empresas e a quebra de contrato com a última empresa denominada CRC Administradora, que, até então, estava o gerenciava.
AL cobra explicação sobre gestão do MT Saúde; CPI pede fim do plano privado
A conclusão do parlamentar se deu após depoimentos dos ex-presidentes do MT Saúde, Yuri Bastos, Augusto Amaral e Maximiliam Mayolino Leão à CPI que investiga as irregularidades que levaram à inviabilização do plano de saúde.
“As falas desses três já confirma que houve atrasos dos repasses e a quebra do contrato do sistema de relacionamento e conectividade”, disse Pinheiro.
Em suas declarações, Maximiliam e Augusto Amaral também foram contraditórios ao responder se o plano teria prazo de validade pelo governo. Yuri afirmou que o MT Saúde surgiu para ser sustentável.
Augusto Amaral disse que em sua gestão, o plano foi social, mas subsidiado em quase 60% pelo governo. Questionado sobre o assunto, Maximiliam concordou com Yuri e depois com Augusto Amaral.
“Essas contradições já mostram que lá atrás futuro do plano era preocupante”, analisou Emanuel Pinheiro. Preocupado com o rumo do plano, Emanuel voltou a defender a manutenção do MT.
“Minha angústia é que pelo o que ouvimos aqui, o MT Saúde não resista aos 180 dias da CPI”, disse o deputado. Os próximos convocados serão o atual presidente do MT Saúde, Gelson Esio Smorcinski e Bruno Marques.
Além disso, o parlamentar avalia pedir em seu relatório, a expansão do plano para os funcionários públicos municipais. Até maio deste ano, o MT Saúde atendia mais de 55 mil funcionários públicos estaduais e dependentes, em Mato Grosso, sendo a maioria de Cuiabá e Várzea Grande.
Autor das primeiras denúncias referentes às deficiências do plano, Emanuel Pinheiro afirmou que, a manutenção do MT Saúde é de suma importância por representar o patrimônio conquistado pela classe de servidores públicos.