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Sexta-feira, 26 de julho de 2024

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Mãe de Eliza quer indenização pela morte da filha, diz advogada em MS

Com a certidão de óbito de Eliza Samudio, emitida na quinta-feira (24) pelo Cartório de Registro Civil de Vespasiano (MG), a advogada Maria Lúcia Borges Gomes, que representa a mãe de Eliza, Sônia de Fátima Moura, pretende entrar com pedido de indenização para o menino Bruninho, filho do goleiro Bruno Fernandes com a Eliza.


Na manhã desta terça-feira (29), a advogada disse ao G1 que Sônia já foi informada da emissão da certidão e que ela deve viajar para Minas Gerais no dia 4 de março, data do julgamento de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola.

“Para Bruninho, a existência da certidão de óbito da Eliza é muito importante porque vai auxiliar no pedido de indenização por danos morais que já está estamos preparando. Esse menino perdeu o bem mais precioso, que é a mãe”, explicou Maria Lúcia.

Sobre o pedido de pensão alimentícia, ela informou que o processo já está sendo executado e corre em segredo de justiça.

A advogada ainda afirmou que para Sônia, a certidão de óbito de Eliza confirma a suspeita de que a modelo já estive morta.

“Ela [Sônia] já tinha certeza da morte da filha há um bom tempo, mesmo antes do júri”, explicou Maria Lúcia, que lembrou também que ela e Sônia fizeram o requerimento da certidão para a juíza, que determinou a expedição do documento no dia 15 de janeiro.
Certidão de óbito de Eliza Samudio (Foto: Reprodução)Certidão de óbito de Eliza Samudio (Foto: Reprodução)

Certidão de óbito
Segundo o documento, a jovem foi morta por esganadura em 10 de junho de 2010, na Rua Araruama, na cidade. O endereço é o da casa do réu Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que vai a julgamento no dia 4 de março de 2013.

A advogada Maria Lúcia disse que vai com Sônia para o júri em Contagem (MG) e afirmou que na ocasião vai entregar a certidão de óbito para a mãe de Eliza.

Na certidão, a causa da morte de Eliza foi declarada como por asfixia. O conselho de sentença do júri entendeu que a morte da jovem foi confirmada em depoimentos durante o julgamento que culminou na condenação de Luiz Henrique Ferreira Romão - o Macarrão -, e Fernanda Gomes de Castro. Eliza foi morta em junho de 2010, e seu corpo nunca foi encontrado.

O G1 tentou contato por telefone com Sônia Fátima de Moura. Mas quem atendeu foi o marido, que afirmou que eles não tinham sido informados ainda sobre a emissão da certidão de óbito de Eliza.
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