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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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Universitários lembram morte de estudante na ditadura e pedem mais investimentos na educação

Foto: Graci de Sá

Alunas da UFMT na jornada de lutas

Alunas da UFMT na jornada de lutas

Estudantes de Mato Grosso participam da jornada de lutas para em memória do aluno secundarista Edson Luís, morto com um tiro no peito em 1968 durante a ditadura militar. Esse ano, a jornada aborda a necessidade de se ter mais investimentos na educação brasileira. Os universitários do campus da UFMT de Barra do Garças realizavam uma caminhada pela cidade, terça-feira (26). 


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Os universitários levaram faixas e cartazes onde pedem 10% do Produto Interno Brasileiro (PIB) que seja investido na educação cujo percentual hoje é muito pequeno. Seriam necessários, segundo os acadêmicos, que 50% do fundo social do pre-sal e 100% dos royalties do petróleo para se ter melhoria nas escolas e universidades.

Sem saber o que realmente estava ocorrendo populares que vieram a manifestção no centro deram força e alguns até seguraram cartazes incentivando os alunos. 

O presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Estácio Chaves, destacou que somente com mais investimentos na educação é que o governo brasileiro vai conseguir mudar de fato a vida dos brasileiros. A participação foi aberta a todos, principalmente para os alunos da UFMT, escolas de ensino médio e das universidades privadas.

A jornada nacional de lutas é organizada pela UNE, UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) e ANPG (Associação Nacional dos Pós Graduandos) todo ano no mês de março em homenagem a Edson Luís. Ele foi morto em 28 de março de 1968 enquanto protestava no restaurante universitário Calabouço contra o aumento no preço da refeição.

Em Mato Grosso, a jornada deve acontecer ainda nos campus de Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e Cáceres até o dia 1 de abril. Veja como foi a manifestação em Barra do Garças nas fotos da acadêmica de jornalismo, Graci de Sá. 
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