A Defesa Civil de Rondonópolis fará uma parceria com a Defesa Civil Estadual para um trabalho de levantamento do número de famílias que moram em áreas de risco no município para que sejam encaminhadas aos programas habitacionais do município. Por meio da Secretaria de Habitação, a Prefeitura pretende contemplar 10 mil famílias com casas populares com o programa Minha Casa, Minha Vida. Além disso, a Defesa Civil promete intensificar a fiscalização para evitar novas invasões em áreas de preservação.

De acordo com o coordenador do órgão em Rondonópolis, Erimar Bezerra, sem exatidão, estima-se que o número de famílias nessa condição ultrapasse 500, porém, com a ação conjunta além do total também será possível ter detalhes dessas famílias e fazer o encaminhamento à Habitação.

Por enquanto, 393 famílias que moram em Área de Preservação Permanente (APP) já têm novas casas asseguradas e, em breve, deixarão as áreas. Conforme dados da Defesa Civil, elas serão encaminhadas para residenciais que estão sendo construídos como o Residencial Dona Fiúca (200), Residencial Padre Miguel (160), Residencial Dom Osório (25) e ainda para o Residencial João Antônio Fagundes (8).

“Há casos de famílias que decidiram deixar as residências como as que moram às margens do Córrego Lajeadinho, na divisa dos bairros Três Poderes e Padre Ezequiel Ramin, e estão morando em casas de parentes. São cinco casas. As famílias já foram contempladas e vão para o Padre Miguel, mas o principal motivo da saída é que o local se tornou ponto de usuários de drogas e com medo as pessoas decidiram sair antes mesmo de das novas casas serem entregues”, afirmou o coordenador da Defesa Civil Municipal, Erimar Bezerra.

Segundo ele, nesta quinta-feira (9) estas residências serão demolidas. A ação será realizada pela manhã e com a parceria do Juizado Ambiental e da Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder) toda a área será cercada. Erimar explicou que o Juvam doou quatro carretas de madeira apreendidas pelo órgão para a finalidade que é evitar que outras pessoas voltem a ocupar o espaço de preservação.

“O cadastramento de famílias ribeirinhas continua sendo feito. Vamos aumentar a fiscalizar a partir de agora em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) para que não ocorram novas invasões. Entendemos que hoje não há motivos para invasões porque o programa habitacional funciona muito bem. A meta da Prefeitura é entregar 10 mil residências pelo programa Minha Casa Minha Vida”, reforçou Bezerra.