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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

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Para amenizar atraso, polícia avalia 3 prédios para seccional 'temporária'

Após a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) barrar a construção da segunda delegacia seccional de Campinas (SP) em um terreno no Jardim Aires da Costa, a Polícia Civil avalia agora três prédios, em bairros diferentes, que podem ser alugados e receber a unidade de forma provisória. A construção foi anunciada há um ano e seis meses pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e prevê a integração de quatro distritos policiais.


"Para acelerar a instalação, a prioridade é alugar um prédio que ofereça fácil acesso à população. Agora precisamos saber se um deles é adequado", explicou o diretor do Deinter-2, Licurgo Nunes Costa. Ele informou que as estruturas avaliadas estão no Jardim Aeroporto, Jardim Londres e Vila Rica, mas não descarta incluir outros prédios que possam atender aos moradores das regiões do Campo Grande e Ouro Verde.

"É importante que ele esteja naquele eixo das avenidas John Boyd Dunlop, Amoreiras, Rui Rodrigues e Rodovia Santos Dumont", disse Costa. Ele afirmou que a estrutura deve ter pelo menos mil metros quadrados de área construída para receber o efetivo estimado em 250 policiais. Segundo a assessoria da Prefeitura, a região sudoeste possui 450 mil habitantes e registrou, em 2012, cerca de 70% dos homicídios da cidade.

Só no papel
O diretor do Deinter-2 disse que o prédio alugado receberá a nova delegacia seccional em caráter temporário, uma vez que o governo paulista busca, em paralelo, um terreno para a unidade definitiva. Ele preferiu não apontar prazo para resolução do impasse. "Na região existe uma carência de locais com plenas condições. É um processo demorado", admitiu Licurgo Costa.

O projeto
Com a nova seccional, o governo do estado planeja extinguir as sedes do 6º (Jardim Novo Campos Elíseos), 8º (Vila Padre Anchieta), 9º (Jardim Aeroporto) e 11º DPs (Jardim Ipaussurama). Ela funcionará 24 horas e também atenderá moradores de Indaiatuba (SP).

O decreto para desapropriação da área com 20,5 mil metros quadrados, e que pertencia à Cerâmica São José, foi assinado pelo governador em dezembro do ano passado.

O estado iniciou a busca por uma área na região do Ouro Verde, após a Justiça vetar a doação de um lote com 16 mil metros quadrados no Parque Linear Capivari, que seria feita pela administração municipal.
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