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Domingo, 28 de abril de 2024

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Maria da Penha

Sobrinha tenta esconder tio que bateu na mulher e ambos terminam presos

Uma ocorrência diferente foi atendida pela PM de Barra do Garças onde após violência doméstica, tio procura esconderijo na casa de sobrinha. A moça ainda tentou protege-lo mas acabou detida igual a ele. A vítima disse que já foi diversas vezes agredida pelo esposo, mas nunca denunciou por medo das ameaças dele.

Foto: Olhar Direto

A sobrinha tentou esconder o tio acusado de agressão

A sobrinha tentou esconder o tio acusado de agressão

A Polícia Militar acabou detendo tio e sobrinha após uma ocorrência de violência doméstica terça-feira (4) em Barra do Garças, no leste de Mato Grosso. A vítima ‘K’, 21 anos, relatou à guarnição PM ter sido agredida pelo companheiro, o suspeito ‘S’, 43 anos, após uma discussão na residência da vítima que estava na companhia de alguns amigos. 


A vítima afirmou que apresentava um corte na mão, arranhões no pescoço e estava com fortes dores de cabeça devido à agressão sofrida, pois o suspeito, que havia tentado enforcá-la, jogou-a no chão violentamente, fugiu em seguida e se escondeu na casa de sua sobrinha.

A polícia se dirigiu até o local onde a sobrinha, ‘B’, 20 anos, negou que ele estivesse lá e ainda não permitiu que os policiais entrassem, apesar de ter conhecimento da agressão praticada pelo seu tio e de ter sido advertida do crime que eventualmente estaria incidindo, porém, manteve-se irredutível.

Contudo, os policiais militares perceberam a presença do suspeito na residência e, diante da situação de flagrante, entraram no local e conseguiram o encontrar escondido debaixo do sofá, lhe deram voz de prisão e, após enfrentarem sua resistência, o algemaram e detiveram-no, assim como a sua sobrinha por ter tentado obstruir a condução do suspeito, bem como tê-lo escondido em sua residência.

A mulher explica que já foi agredida diversas vezes pelo companheiro, porém nunca denunciou devido às ameaças. Ambos suspeitos foram encaminhados para delegacia.

É importante observar que a Lei Maria da Penha, no entendimento do Supremo Tribunal Federal (ADIn 4424), é perfeitamente cabível a prisão do agressor, em situação de flagrante de violência doméstica em que a vítima apresente lesões corporais, mesmo que ela não queira representá-lo.
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