A Gerência de Combate ao Crime Organizado, da Polícia Judiciária Civil, apreendeu três bananas de dinamite que seria utilizada para explodir caixas eletrônicos, na tarde dessa sexta-feira (05). Os explosivos estavam com uma jovem de 21 anos que declarou ter recebido os artefatos do namorado que estava preso na Penitenciária Central do Estado.
Homem de 60 anos é preso por abusar de criança de cinco
Churrasqueira ‘explode’ e homem sofre queimadura em 60% do corpo
Os explosivos equivalem a 1 quilo e 500 gramas e seriam comercializados para quadrilhas de ataques a terminais de autoatendimento. Segundo a assessoria da Polícia Civil, Larissa Peris Brito confirmou ter recebido em sua casa, no bairro da Lixeira em Cuiabá, uma mochila contendo os artefatos. O material teria sido enviado pelo namorado da jovem, o presidiário Pedro Antônio dos Santos.
A intenção era que as bananas fossem repassada à Reginaldo Braz de Almeida, 27,que intermediaria a venda do produtos ao comprador. Tanto Larissa quanto Reginaldo alegaram que desconheciam o conteúdo da mochila.
Reginaldo foi autuado por posse irregular de explosivos e tráfico de drogas. Com ele os policiais também apreenderam 11 cabecinhas de pasta-base de cocaína. Já Larissa foi autuada por posse de artefatos explosivos e poderá cumprir pena de 3 a 6 anos de detenção.
Outra ocorrências
Esta é a segunda apreensão de cargas de emulsão explosivas ocorrida nesta semana, em Cuiabá. Na última terça-feira (02), quatro bananas, de 250 gramas cada, foram apreendidas no bairro Porto. Com material foram presos quatros homens, venderiam o material para quadrilhas.
De acordo informações levantadas pelos policiais do GCCO, a quadrilha estaria na posse de 14 explosivos, sendo 10 reservados para explodir o muro da Penitenciaria Central do Estado, abrindo fuga para detentos.
Os acusados Oscar Junior Silva, 21, com passagem por roubo e receptação; Marco Aurélio Maia de Lima, 19; Wenderson Cristian Teixeira, 18; e José Paulo Tavares Vieira Soares, 18, foram autuados em flagrante no bairro Porto, na Capital, quando iria entregar os artefatos para um suposto comprador. Na casa, os policiais encontraram também porções de maconha.
O delegado titular da Gerência de Combate ao Crime Organizado, Flávio Henrique Stringueta, disse a unidade realiza constante monitoramento as quadrilhas que atuam em explosões de caixas eletrônicos, tanto na identificação de possíveis ataques quanto na apreensão de materiais explosivos que podem ser usados também em carros-fortes e para ajudar nas fugas em presídios.
