Ainda é um mistério o que teria motivado a tentativa de homicídio da jovem Laís dos Reis, 21 anos, esfaqueada com 15 golpes. Ela foi encontrada caída no chão de em uma das salas vazias de um posto de gasolina na Rodovia Imigrantes, no perímetro urbano de Várzea Grande, no sábado (6), por volta das 21 horas.

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Segundo testemunhas, momentos antes ela teria abastecido sua moto no mesmo posto, porém, a sala onde foi encontrada estava sendo ocupada provisoriamente pelo agente de serviços gerais da churrascaria instalada no posto, Diego, de aproximadamente 25 anos. A polícia ainda não divulgou a identidade do rapaz que está foragido.

De acordo com um dos proprietários da churrascaria arrendada pela família do comerciante Douglas Giaconel, 33, o rapaz teria chegado bem alterado nos fundos da cozinha dizendo que tentavam matá-lo. “Primeiro não demos muita bola, mas vendo o jeito que se comportava, resolvemos averiguar. Fomos até a sala onde ele estava, tudo escuro, pegamos uma lanterna e foi então que a vimos deitada no chão e havia muito sangue”, disse. Daí, corremos e ligamos para o Samu e para a Polícia Militar, que chegou logo.

Douglas foi até o Pronto Socorro nesta manhã para visitá-la e conversou com a mãe da moça. Ele pode observar um corte grande da orelha até o queixo de Laís, e um outro grande corte nas costas no qual uma artéria foi atingida, o que agravou o estado de saúde. Até o fechamento da matéria ela estava em um Box do Pronto Socorro Municipal, sedada e à espera de uma vaga na UTI.

A mãe de Laís teria dito a ele que ela ainda havia dito algumas palavras e disse que não foi violentada, ainda que tenha sido encontrada sem roupa.

“Quando voltamos para falar com ele, ele continuava muito estranho, parecia até que havia usado algum entorpecente. Aí, ele disse que estava passando mal e um dos nossos funcionários foi com ele até o banheiro dizendo que a policia estava chegando para ajudá-lo, mas logo que ele viu a viatura, saiu correndo entre os caminhões e entrou no mato”. Segundo Douglas, ele estava de short branco, chinelo e sem camisa, sem nenhum de seus pertences.

O comerciante disse que o rapaz estava instalado em uma das salas da galeria do posto, a pedido de sua família, provisoriamente, até que encontrasse um lugar. A mãe de Laís teria dito ainda, que ele já havia alugado um lugar para morar, mas ele não sabe ao certo como ela conseguiu essa informação.

Agora, as investigações devem ficar a cargo da Delegacia Especializada da Defesa da Mulher.