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Terça-feira, 28 de maio de 2024

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Comando Vermelho pode ter influência direta no aumento de assassinatos e assaltos em MT

Foto: Reprodução

Comando Vermelho pode ter influência direta no aumento de assassinatos e assaltos em MT
O delegado geral da Polícia Civil, Anderson Garcia, acredita que o crescimento exponencial de homicídios, latrocínios, assaltos e roubos de modo geral no estado desde 2013 tenha influência direta do Comando Vermelho – Mato Grosso (CV-MT), organização desmantelada em uma operação realizada nesta quarta-feira (30). Agora, com as principais lideranças do grupo criminoso isoladas, ele espera uma redução desses crimes.


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“Em várias ações criminosos que aconteceram em Mato Grosso nos últimos tempos nós vimos a influência deles. Eles precisavam de caixa para poder operar com todo o poder que a organização queria, então eles precisavam cometer crimes. Vamos ficar de olhos nos números de crimes e ver se diminuem”, afirmou o delegado, em coletiva à imprensa.

Um dos crimes que o Comando Vermelho de MT é apontado como mandante está o assassinato de um segurança do supermercado Moriá, em Várzea Grande, em novembro de 2013. As investigações apontam que a organização criminosa teria identificado, por engano, o vigia como um policial militar e ordenou o roubo da arma.

Para evitar que o CV-MT continue agindo, três dos quatro líderes foram enviados para Rio Grande do Norte, enquanto o principal nome, Sandro da Silva Rabelo, mais conhecido como Sandro “Louco”, está em uma ala especial do presídio da Mata Grande, em Alta Floresta. “Todos eles estão muito bem isolados. Dessa forma nós tiramos o comando deles”, disse.

Quem manda é o Estado

“Quem manda no sistema prisional de Mato Grosso é o Estado, não uma facção política criminosa”, declarou Luiz Antônio Possas de Carvalho, secretário de Justiça e Direitos Humanos, após o Comando Vermelho de Mato Grosso ter sido desmantelado em uma operação comandada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e pela Diretoria de Inteligência.

De acordo com ele, até agora não foram encontrados indícios de envolvimento de servidores públicos. Além disso, ele afirma que a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos teve papel crucial nas investigações para acabar com o Comando Vermelho MT.

Participam da operação mais de 100 policiais civis, entre delegados, investigadores e escrivães, lotados na Diretoria de Inteligência, Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Gerência de Operações Especiais (GOE), Delegacia Especializada de Entorpecentes (DRE), Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), Delegacia do Meio Ambiente (Dema), Delegacia de Roubos e Furtos (Derf) de Cuiabá e Delegacia de Roubos e Furtos (Derf) de Várzea Grande, Delegacia do Adolescente (Dea), Delegacia do Consumidor (Decon) e da Delegacia Fazendária.

Por enquanto, foram cumpridos 35 mandados de prisão, sendo 27 dentro de presídios e oito fora. Outros oito mandado continuam em aberto, sendo quatro deles de reeducandos do sistema semiaberto. A polícia também cumpriu 12 mandados de busca e apreensão, cujo principal objetivo é recolher provas da materialidade das movimentações financeiras da organização criminosa.
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