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Sábado, 27 de abril de 2024

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Correição no TJ

Servidores 'recepcionam' CNJ com paralisação por corte nos salários

Os servidores do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso decidiram hoje, durante assembléia-geral extraordinária da categoria, que vão paralisar as atividades nesta quarta-feira (15) como forma de protesto por conta da suspensão de pagamento de gratificações e incorporações salariais. Os servidores dizem estar revoltados com a situação e vão recepcionar o grupo de correição determinado pelo corregedor-geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Gilson Dipp, que virá até Cuiabá para uma auditoria no Tribunal de Justiça do Estado (TJ), na mesma data.


Ao todo são aproximadamente 5,5 mil servidores do Poder Judiciário em Mato Grosso e a paralisação também será feito nas Comarcas. Conforme o presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso (Sinjusmat), Rosenwal Rodrigues dos Santos, caravanas estão vindo do interior para reforçar o movimento.

“Nós temos passivos, férias a receber que não são pagos. É uma das reivindicações que vamos apresentar ao CNJ como também que julguem a decisão quanto ao recebimento ou, não, das incorporações e o adicional do tempo de serviço”, declarou o presidente que não descartou o indicativo de greve.

Os funcionários têm valores de passivos a serem pagos, referente à conversão da moeda corrente em 1994, Unidade de Valor Real (URV) para Real, e a diretoria do TJ alega não ter verba para ressarcir os servidores pela perda. Porém, a contestação está na divulgação feita de que 260 milhões de verbas extras teriam sido pagos a desembargadores e alguns funcionários.

As argumentações feitas sobre o Sistema de Desenvolvimento de Carreiras e Remunerações (SDCR) e incorporações é uma longa discussão enfrentada pelo Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso (Sinjusmat).

As vantagens, incorporações que mais tarde sofreram um acréscimo por causa da incidência do adicional por tempo de serviço, no entanto não foram para todos os servidores. Isso porque, em janeiro deste ano, houve suspensão de aumento salarial e benefícios que anteriormente foi permitido a funcionários da Justiça. O Tribunal de Justiça desrespeitava parte da liminar.

O pagamento era concedido devido a liminar do desembargador José Jurandir de Lima. No entanto, o Conselho Nacional de Justiça, por meio do ministro Gilmar Mendes, suspendeu no último dia 8.
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