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Domingo, 19 de maio de 2024

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operação Arqueiro

Gaeco analisa documentos e irá ouvir Roseli Barbosa e Jean Esteves sobre fraudes de R$ 20 mi na Setas

Foto: Lucas Bólico/ Olhar Direto

Gaeco analisa documentos e irá ouvir Roseli Barbosa e Jean Esteves sobre fraudes de R$ 20 mi na Setas
A primeira-dama do Estado e ex-secretária de Assistência Social, Roseli Barbosa, será ouvida pelo Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), responsável pelas investigações da operação 'Arqueiro'.  A expectativa é a de que a oitiva seja realizada assim que for concluído relatório de análise técnica dos documentos apreendidos na sede da pasta e ainda em duas empresas suspeitas de se beneficiarem de fraudes em licitações e convênios junto ao Estado. Sem precisar data, o Ministério Público Estadual informou que a expectativa é a de que a análise seja concluída em 30 dias.


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Em abril deste ano, o Gaeco deflagrou a operação com o intento de apurar as supostas fraudes que resultaram em contratos no valor de R$ 20 milhões. Foram alvos da ação, a sede da pasta, assim como empresas alvos da investigação.

Conforme o promotor do Gaeco responsável pela investigação,  Arnaldo Justino da Silva, serão ouvidos o secretário Jean Estevan, o ordenador de despesas da Setas,  Rodrigo de Marchi, assim como o responsáveis pelos institutos sem fins lucrativos Edvaldo Paiva (Concluir) e Paulo Victor Borges Portela (IDH), Aroldo Portela e Paulo Cesar Lemes, proprietário da Mathice e Fênix, que são investigados. Ainda segundo o MPE, este último  é apontado como verdadeiro gestor e proprietário dos Institutos sem fins lucrativos, dentre outros. As oitivas serão realizadas ao término da análise da documentação apreendida.

Em 8 de maio de 2014, o promotor havia determinado a suspensão de todas as oitivas considerando a decisão da desembargadora do TJ/MT,  Nilza Maria Pôssas de Carvalho, que acatou a um pedido da defesa do secretário Jean Estevam, que também abarcou a secretária-adjunta de Trabalho e Emprego da Setas, Vanessa Rosin; o secretário-adjunto de Assuntos Comunitários da Setas, Benjamin Franklin; e o empresário Paulo Lemes. A defesa do secretário da Setas alegou que não teve acesso as interceptações telefônicas e quebra de sigilos bancário e fiscal realizados pelo Gaeco. No entanto, o Gaeco informou que o TJ-MT  já determinou a continuidade das investigações.

Segundo o MPE, nos últimos dois anos, a empresa Microlins e os Institutos de Desenvolvimento Humano (IDH/MT) e Concluir receberam do Estado quase R$ 20 milhões para executar programas sociais referentes ao “Qualifica Mato Grosso”, “Copa em Ação”, entre outros. Para obterem êxito nas contratações, nomes de “laranjas” foram utilizados pelos fraudadores. A qualidade dos cursos oferecidos também está sendo questionada.

Procurada, a assessoria da Setas informou que  o secretário Jean Esteves somente irá se posicionar mediante a oitiva realizada.
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