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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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Índia e Paquistão anunciam que irão trabalhar juntos contra terrorismo

Foto: Reprodução

Índia e Paquistão anunciam que irão trabalhar juntos contra terrorismo
Os governos da Índia e do Paquistão concordaram nesta quinta-feira em trabalhar juntos para combater o terrorismo e ordenaram diplomatas a fazerem quantas reuniões forem necessárias para aumentar as relações entre os dois países.


O primeiro-ministro paquistanês, Yusuf Raza Gilani, e seu colega indiano, Manmohan Singh, se encontraram durante a reunião dos Países Não Alinhados, no resort egípcio de Sharm el Sheikh.

Primeiro-ministro do Paquistão, Yousaf Raza Gilani (esq) e seu colega, Manmohan Singh
Em uma declaração divulgada após a reunião, os dois líderes disseram que concordaram que o terrorismo é a principal ameaça a seus países.

O primeiro-ministro indiano reiterou a necessidade de levar os autores dos atentados de Mumbai --que planejaram e atacaram hotéis luxuosos, uma estação de trem e pontos de concentração de estrangeiros durante três dias em Mumbai em novembro de 2008, matando cerca de 170 pessoas-- à Justiça.

Gilani garantiu que o governo paquistanês irá fazer tudo o que estiver em seu poder sobre esse assunto. Ele disse que seu país forneceu uma atualização do dossiê de investigações sobre os ataques e tem procurado por novas evidências.

"Os dois primeiros-ministros reconheceram que o diálogo é o único meio de seguir adiante", diz a declaração.

Gilani e Singh também reafirmaram sua intenção de promover a cooperação regional, completou a nota.

Análise

Analistas disseram que a declaração manteve aberta a possibilidade de um diálogo futuro mais profundo.

"Eles [Gilani e Singh] afirmaram sua fé no diálogo sem assumir qualquer compromisso sobre a natureza precisa desse diálogo, o que significa que a Índia irá tomar sua decisão quando estiver satisfeita com a performance do Paquistão contra o terrorismo", disse o analista Hasan Askari Rizvi.

C. Raja Mohan, professor de estudos do Sul da Ásia na Universidade de Tecnologia de Nanyang, em Cingapura, disse: "É um bom passo adiante e uma maneira de sair do impasse que os dois lados se encontram desde [os atentados] de Mumbai".

A Índia diz que os ataques foram feitos por militantes paquistaneses que podem ter sido ajudados por agentes de segurança do país. O governo do Paquistão nega envolvimento e diz que irá processar qualquer militante suspeito.
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