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Quarta-feira, 08 de maio de 2024

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Após 15 anos, Argentina promete achar terroristas que mataram 85

O Governo argentino reiterou sua promessa de contribuir para, 15 anos depois, encontrar os responsáveis pelo atentado que matou 85 pessoas e deixou outras 300 feridas ao destruir a sede de uma associação judaica de Buenos Aires.


"Não pensamos em baixar a guarda e seguiremos trabalhando para encontrar os responsáveis", afirmou o chefe do gabinete, Aníbal Fernández, ao ressaltar que "isso não pode ficar impune".

Fernández foi hoje a um ato pequeno organizado pelos familiares das vítimas do ataque na reconstruída sede da Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), no centro de Buenos Aires.

Os geralmente grandes atos organizados nos últimos anos pela comunidade judaica da Argentina, a segunda maior do continente atrás da americana, foram substituídos por essa breve cerimônia em cumprimento das normas de prevenção pelo avanço da gripe suína no país.

A investigação do atentado que em 18 de julho de 1994 destruiu a sede da Amia foi reativada nos últimos meses depois de vários anos de interrupções e tem o Irã como principal acusado.

Espera-se que a Câmara Nacional de Cassação Penal retome a investigação sobre o ataque e aprofunde a pesquisa sobre a chamada "conexão local", como ordenou a Suprema Corte de Justiça no fim de maio passado.

O juiz federal Rodolfo Canicoba Corral acusa antigos membros do Governo iraniano de ter ajudado o grupo extremista Hisbolá, apontado como autor do ataque, o que é negado por Teerã e é motivo de tensão diplomática com a Argentina.


O ataque da Amia foi o segundo dos atentados terroristas contra estabelecimentos judaicos na Argentina, onde em 1992 uma bomba destruiu a Embaixada de Israel em Buenos Aires matando 29 pessoas e ferindo outras 150.
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