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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

Notícias | Mundo

Chanceler israelense inicia viagem latino-americana para conter influência do Irã

O chefe da diplomacia israelense, Avigdor Lieberman, iniciará na segunda-feira uma viagem de dez dias por Brasil, Argentina, Peru e Colômbia para tentar conter a influência do Irã na América Latina.




Israel decidiu realizar essa ofensiva diplomática para responder "à crescente atividade do Irã na América do Sul", indicou um comunicado divulgado neste domingo pelo Ministério israelense das Relações Exteriores para informar sobre a viagem do chanceler.



O ultradireitista Lieberman estará acompanhado de uma delegação de empresários dos setores de comunicações, da agricultura e de tecnologia, segundo a nota.



"Dessa forma, o ministro tem a intenção de abrir novos horizontes para incrementar a influência de Israel e assegurar a promoção dos interesses israelenses, construindo uma ampla coalizão internacional, além das relações especiais com os Estados Unidos e das relações próximas que mantemos com a Europa", acrescentou o comunicado.



No Brasil, Lieberman se reunirá com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, e com representantes da comunidade judaica brasileira. Também participará de um seminário de empresários israelense-brasileiros e firmará um acordo sobre transporte aéreo.



Em declarações divulgadas neste domingo pelo jornal El Tiempo, de Bogotá, a diretora para a América Latina da Chancelaria de Israel, Dorit Shavit, alertou para a crescente influência do Irã na América Latina, especialmente em Bolívia, Equador e Nicarágua, e advertiu para a existência de células do Hezbollah apoiadas por Irã no norte colombiano.



"Por exemplo, em La Guajira (norte, fronteira com a Venezuela). Neste caso, a Colômbia também pode se ver ameaçada. O Irã abriu uma linha de voos diretos entre Teerã e Caracas e parece que não são comerciais, porque nenhum turista chega nesses voos. São técnicos e outros tipos de pessoas", afirmou a diplomata.



Shavit acrescentou que na zona funcionam "muitas mesquitas, que não servem apenas para celebrar cerimônias religiosas, mas também para arrecadar dinheiro" e enviá-lo para o Oriente Médio.



Venezuela e Bolívia romperam em meados de janeiro suas relações diplomáticas com Israel em protesto pela ofensiva lançada pelo Estado hebreu na Faixa de Gaza, que causou a morte de mais de 1.400 palestinos em 22 dias, segundo um registro palestino.



O presidente Shimon Peres também fará uma visita à região em novembro.


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