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EXEMPLO AO BRASIL

Economia de 35% em custeio permite ao governo investir em 152 obras e pagar salários em dia

04 Out 2015 - 17:51

Da Reportagem Local - Ronaldo Pacheco e Laíse Lucatelli

Foto: Durcy Arévalo / Vice-Governadoria MT

Carlos Fávaro entende que Mato Grosso está em situação equilibrada porque tomou medidas duras de economia

Carlos Fávaro entende que Mato Grosso está em situação equilibrada porque tomou medidas duras de economia

Num momento em que 13 estados patinam até mesmo para honrar os salários do funcionalismo e a arrecadação oscila para baixo, o governo de Mato Grosso mantém 152 obras – a maioria asfalto – graças à economia conquistada com o decreto 02/2015. A explicação partiu do vice-governador Carlos Fávaro (PSD), durante diálogo com a equipe do Olhar Direto, ao citar que, sem   os ajustes feitos pelo governador José Pedro Taques (PSDB), desde o início do ano, principalmente com as imposições do decreto 02, o Estado não estaria dando conta sequer de quitar a folha de pagamento.

 
“Os contratos de resultados foram assinados com metas a serem cumpridas, entre elas diminuição de 20% no custeio. A média de redução ficou 35%, mas houve casos de até 59% em comparação com o exercício anterior”, observou o vice-governador.
 
“Os investimentos acontecem porque o governador teve coragem de ministrar o remédio amargo. O governo do Paraná possui apenas uma obra em andamento e o governo de Goiás não possui nenhuma. Mato Grosso possui  152 frentes de trabalho”, citou Fávaro, ao lembrar que são dois estados administrados pelo PSDB – Beto Richa, no Paraná; e Marconi Perillo, em Goiás.
  
Carlos Fávaro lembrou que Mato Grosso cumpriu o “dever de casa” e, caso não tivesse executado uma autêntica economia de guerra, nem mesmo os salários estariam sendo quitados em dia. “Pagamos rigorosamente em dia. Vemos o exemplo do Rio Grande do Sul, que não está parcelando o vencimento do funcionalismo, porque o governador [Ivo] Sartori não fez como o governador Pedro Taques, no começo do ano”, emendou Fávaro.
 


Infraestrutura
 
O vice-governador observou que graças à credibilidade conquistada com o ajuste fiscal é que o Palácio Paiaguás está conseguindo a liberação de R$ 1,4 bilhão para investimento na infraestrutura rodoviária de Mato Grosso. Detentora da chave do cofre do endividamento dos estados, a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) dificilmente tem atendido aos governos e, nesse contexto, Mato Grosso é uma das raras exceções.
 
No bojo dos recursos estão previstos aproximadamente R$ 470 milhões para o programa Pró-Concreto, que fará a substituição das pontes de madeira por concreto.  Carlos Fávaro cita que a metade do montante será empregada na construção de pontes das rodovias em pavimentação do antigo MT Integrado,   absorvido pelo Pró-Estradas, que é hoje o maior conjunto de ações estratégicas focadas na melhoria da infraestrutura do Estado.
 
Para recuperação das rodovias serão destinados R$ 250 milhões para viabilizar o Pró-Estradas, eixo Reconstrução, com meta de reconstruir 1,45 mil quilômetros dos 2,46 mil quilômetros de pavimento degradado atualmente identificados em Mato Grosso. Isso representa quase 50% da malha pavimentada estadual.  
 
Levantamento da Sinfra revela que são 27 trechos de rodovias com condições de trafego ruins ou péssimas.
 
O eixo Construção do Pró-Estradas também teve recursos assegurados pelo presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), Luciano Coutinho. O programa de pavimentação de rodovias ainda possui metade da linha de crédito a ser liberado na ordem de quase R$ 700 milhões.
 
“Diante deste cenário, o governo do Estado pretende fechar o ano com 500 novos quilômetros de rodovias pavimentadas. Atualmente, temos 42 obras de construção de rodovias, que já correspondem a 1,3 mil quilômetros em andamento”, emendou  Fávaro. 
 
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