Resultados preliminares da consultoria que está sendo feita pela KPMG, apontam que o ex-governador, Silval Barbosa (PMDB), teria comprado oito composições a mais do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). Isso significa dizer que ao todo, foram adquiridos 56 vagões (módulos) além do necessário. O prejuízo, conforme o estudo, seria de algo em torno de R$ 120 milhões. O documento deve ser entregue até o fim da próxima semana (04).

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A assessoria de imprensa do Gabinete de Assuntos Estratégicos (GAE) confirmou ao Olhar Direto que, preliminarmente, foi apontado que oito composições foram adquiridas além do necessário pela gestão de Silval Barbosa. Vale ressaltar que cada composição contém sete vagões. Sendo assim, ao todo, foram comprados 56 vagões a mais.
 
O prejuízo, conforme a consultoria, seria de algo em torno de R$ 120 milhões, que poderiam ter sido poupados dos cofres públicos. O governo ainda aguardará a versão final do documento para decidir o que fará com as composições a mais do novo modal. O relatório deverá ser entregue até a sexta-feira (04) da próxima semana. Alguns dias depois, ele será divulgado à imprensa.
 
Ao todo, foram compradas 40 composições do VLT, totalizando 280 vagões (módulos). Porém, ficou comprovado no estudo da empresa paulista que são necessários apenas 32 composições (203 vagões), sendo que três destas (21 vagões) seriam de reserva. No total, foram gastos 497.990.000,00 para a aquisição de todos os carros.
 
Chegada
 
As primeiras composições do VLT começaram a chegar a Cuiabá em novembro de 2013. Na ocasião, o ex-governador Silval Barbosa (PMDB), fez inclusive um ‘desfile’ de carro aberto para mostrar à população os novos trens. As últimas, das 40 composições, chegaram à capital mato-grossense em junho de 2014, pouco antes do início da Copa do Mundo.