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CPI da Copa

Silval afirma que economizou quase R$ 200 milhões do VLT e pede desculpas à população

18 Mai 2016 - 09:00

Da Redação - Wesley Santiago/Da Reportagem Local - Laíse Lucatelli

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Silval Barbosa pediu desculpas à população

Silval Barbosa pediu desculpas à população

O ex-governador Silval Barbosa (PMDB) afirmou, nesta quinta-feira (12), durante depoimento na CPI (Comissão Parlamentar Investigativa) das Obras da Copa, que conseguiu economizar quase R$ 200 milhões do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). Silval ainda disse que a obra fugiu ao cumprimento normal do contrato e pediu desculpas a população: “Não era minha vontade que a população andasse nesse transporte tão arcaico, sem ar condicionado”.


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O deputado Wagner Ramos (PR) questionou Silval a respeito da diferença do preço do material rodante do VLT no edital e na licitação. No primeiro, os materiais custariam R$ 410 milhões, porém, saíram pelo montante de R$ 497 milhões. A diferença de R$ 80 milhões fez com que os parlamentares levantassem a hipótese de que a propina denunciada pelo ex-assessor da Vice-Governadoria, Rowles Magalhães, teria saído deste item.
 
Porém, Silval comentou que não tinha conhecimento detalhado de cada item e destacou que o valor global da licitação, de R$ 1,477 bilhão, foi menor que o orçado, que era de R$ 1,632 bilhão. O ex-governador detalhou ainda que quando soube que o projeto não ficaria pronto a tempo do Mundial de 2014, conseguiu tirá-lo da matriz de responsabilidade.
 
Questionado se teria inventado um prazo fictício para a implantação do novo modal dentro do RDC (Regime Diferenciado de Contratação), Silval demonstrou certa irritação: "Pelo amor de Deus, deputado, nós fizemos um contrato de 630 dias pra concluir o VLT. Eu não inventei isso". Vale ressaltar que o RDC foi criado pela presidente Dilma Rousseff (PT) e era exclusivamente para as obras da Copa do Mundo, com o intuito de dar agilidade na construção delas.
 
“(O VLT) fugiu ao cumprimento normal do contrato. Como, por exemplo, essa Assembleia Legislativa (ALMT) que até hoje está em obras", cutucou o ex-governador. Silval ainda acrescentou que o grande volume de obras também colaborou com o atraso do novo modal.
 
Por fim, disse que não sabia se o BRT (Bus Rapid Transit) estaria pronto, se teria concluído desapropriações ou se o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) iria liberar trechos da obra que atingissem patrimônio histórico: "Eu só tenho que pedir desculpas a população. Não era minha vontade que a população andasse nesse transporte tão arcaico, sem ar condicionado".

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