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Domingo, 19 de maio de 2024

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Após ameaça de greve geral, governo promete apresentar proposta sobre RGA em junho

Foto: Junior Silgueiro / GcomMT

Após ameaça de greve geral, governo promete apresentar proposta sobre RGA em junho
Diante da ameaça de greve geral dos servidores estaduais, marcada pelo Fórum Sindical para o dia 24 de maio, o secretário de Estado de Gestão, Julio Modesto, informou que o governo vai apresentar uma proposta sobre o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) no início de junho. O governador Pedro Taques (PSDB) enfrenta uma paralisação geral nesta terça-feira (17), após anunciar que não pagaria na data base de maio a reposição de 11,28% da inflação 2015, e que não tinha previsão de fazer isso.


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Modesto afirmou que, neste momento, pagar o RGA comprometeria o pagamento do salário no próximo mês. “Não temos como pagar neste mês de maio, mas vamos estudar possibilidades, vamos ver os números, as perspectivas de receita para o próximo mês para que no início de junho possamos apresentar uma proposta para o Fórum Sindical”, declarou para uma plateia de servidores na última segunda-feira (16), no Teatro Zulmira Canavarros, na Assembleia Legislativa.

“Queremos fazer este diálogo diretamente com os nossos servidores, que são o bem mais precioso que o Governo do Estado possui. É de suma importância garantir a integridade dos servidores pagando o salário em dia. Se dermos o RGA agora, não teremos como fazê-lo”, afirmou o secretário. De acordo com o governo, se pagasse o RGA este mês, o governo gastaria R$ 628 milhões este ano só com a reposição. Outro motivo para não pagar o RGA é o fato de o Poder Executivo ter estourado o limite de 49% de gasto com pessoal previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Modesto afirmou que o Estado está buscando aumentar as receitas. "Esta foi uma das recomendações feitas pelo governador Pedro Taques, de buscar receitas novas. Acreditamos que agora, com a boa relação entre o governador e presidente em exercício Michel Temer (PMDB), seja possível trazer novos recursos que são devidos ao Estado de Mato Grosso, como o FEX 2016. Se conseguirmos trazer ainda para este ano e não ficar esmolando no ano que vem, já ajudará muito as finanças do Estado", explicou.
 
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