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Sábado, 20 de abril de 2024

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braços cruzados

Sema para por uma semana e governador avisa que ninguém terá reajuste este ano

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Sema para por uma semana e governador avisa que ninguém terá reajuste este ano
O governador Pedro Taques (PSDB) fez um apelo aos servidores públicos do Estado de Mato Grosso para que nenhuma categoria faça greve neste ano. Ele garante que não tem condições de dar aumento para ninguém, apesar de os servidores da Secretaria de Meio Ambiente (Sema) já terem anunciado uma paralisação para a próxima semana.


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“Eu peço aos servidores que não façam greve, nós temos 13 milhões de desempregados no Brasil. No momento nós estamos trabalhando muito para pagar o salário em dia. Nós não teremos condições de dar aumento a ninguém esse ano, objetivamente é isso”, afirmou o governador.
 
Os servidores da Sema irão cruzar os braços de segunda (5) a sexta-feira (9), em protesto contra o descumprimento do compromisso do vice-governador e secretário da Sema, Carlos Fávaro, em solucionar a defasagem salarial dos profissionais de Meio Ambiente. A assembleia geral dos servidores aconteceu na última quarta-feira (31).  A categoria promete parar 100% durante a paralisação
 
 “O vice-governador assumiu conosco compromissos de realinhamento salarial da carreira com as demais consideradas por ele como de atribuições assemelhadas (Empaer, Intermat e Indea). Hoje a tabela de subsídios dos profissionais de Meio Ambiente é uma das piores do Estado, continuando a situação atual, em maio de 2017, um técnico de nível médio do Intermat e  da Empaer irá receber no final de carreira mais que um analista de meio ambiente de nível superior da Sema”, critica Gilcélio Lima, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Carreira dos Profissionais do Meio Ambiente do Estado de Mato Grosso.
 
“O governo se posicionou contrário à concessão de uma Verba Indenizatória aos profissionais de meio ambiente, que seria uma forma de compensar esta defasagem já que devido ao estouro dos limites da LRF, a gestão alega não poderá conceder o realinhamento e ainda fomos pegos de surpresa com esse decreto nº 675 que impede qualquer apresentação de proposta que tenha como finalidade a revisão de planos de cargos e salários”, completa.
 
A assessoria do sindicato informou que na última terça-feira (30) os servidores tentaram uma reunião com Fávaro no palácio Paiaguás ,mas não foram atendidos porque ele estava em uma agenda externa.
 
 “Queremos que o governo trate a nossa categoria com respeito e entenda que queremos uma garantia de realinhamento salarial e uma forma de compensar as perdas que já sofremos até o presente momento”, explica Gilcélio.
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