Os servidores públicos do Estado que atuam na saúde decidiram que a greve está encerrada. A assembleia da categoria foi realizada na última sexta-feira (9) e a ampla maioria decidiu pelo retorno aos trabalhos em sua totalidade a partir da próxima segunda-feira (4).
 
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O fim da greve, no entanto, não significa fim da mobilização pela reposição integral das perdas inflacionárias. Os servidores exigem que o governo pague 11% de revisão geral anual, mas a proposta do governo aprovada pela Asembleia Legislativa não chega a 8%.
 
“Nossa categoria se uniu de uma forma nunca antes vista, o que a fortaleceu, não desistimos de lutar por nossos direitos, apenas vamos mudar “o front” de batalha, passamos agora a luta para o campo judicial, segundo explica o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde e do Meio Ambiente (SISMA), Oscarlino Alves, por meio da assessoria de imprensa.
 
“A luta pela implantação da Revisão Geral Anual (RGA) em sua totalidade não termina com a aprovação da lei na Assembleia Legislativa, nem mesmo com sua publicação em Diário Oficial, apenas dá início a outra etapa”, completa o sindicalista.
 
Mesmo com a suspensão da greve, os trabalhadores aprovaram a manutenção de estado permanente de assembleia, mantendo assim a categoria mobilizada para convocação de reuniões com representantes sindicais a qualquer momento.