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​Deputados tentam articular nova proposta e votação do RGA volta a ser adiada

28 Jun 2016 - 20:24

Da Reportagem Local - Jardel P. Arruda/ Da Redação - Lucas Bólico

Foto: Assessoria

Deputados e servidores se reuniram antes da sessão ser aberta na noite desta terça-feira

Deputados e servidores se reuniram antes da sessão ser aberta na noite desta terça-feira

Foi aberta e encerrada em poucos segundos a sessão ordinária da Assembleia Legislativa desta terça-feira (28), na qual era esperada a votação do projeto de Revisão Geral Anual apresentado pelo governo do estado para os servidores públicos. O presidente Guilherme Maluf (PSDB) afirmou que a decisão sobre o impasse fica para quarta-feira (29), quando um novo plano pode ser apresentado para “exaurir as discussões”.

 
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Maluf afirma que a votação de todas as propostas (do governo, substitutivo apresentado por Zeca Viana e o novo projeto, ainda a ser formatado) deverão entrar em pauta na sessão matutina de quarta-feira. Para Emanuel Pinheiro (PMDB), no entanto, esse tempo é muito exíguo. “O tempo mínimo que precisamos é até amanha (quarta) às 17h. É o tempo mínimo que precisamos para avançar nessa negociação que esta sendo construída”, alerta o peemedebista.
 
“Vamos fazer essa votação no horário regimental (9h). O dead line é amanhã”, informou Maluf. O presidente da casa preferiu não adiantar os termos do novo a ser costurado. “Eu não tenho a proposta agora. Vou aguardar o líder do governo e os deputados para a gente discutir. É um acordo entre lideranças do parlamento. Há essa possibilidade de uma nova proposta vir do Executivo ou a Assembleia Legislativa apresentar. O substitutivo do Zeca vai ser votado também”, completou o presidente.
 
A tarde desta terça foi de intensas negociações na assembleia em busca de uma resolução do impasse. A expectativa era de que fosse votada a proposta do governo e o substitutivo integral apresentado pelo deputado Zeca Viana (PDT). Os servidores, no entanto, já adiantaram que caso a proposta anterior do governo fosse aprovada, a paralisação continuaria. Por outro lado, já é dado como certo o parecer contrário da Comissão de Constituição e Justiça da Casa contra o projeto apresentado pelo pedetista.   
 
Os sindicalistas, após as discussões, também não sabem ainda como será a nova oferta para o pagamento da RGA. “Tivemos uma reunião só que a gente ainda não conhece a proposta. A gente está com essa expectativa para que possamos discutir com a base. Temos uma noção, mas concretamente não. Parece que o governo quer apresentar um substitutivo agora de forma integral para que a gente possa fazer essa analise, afirmou o presidente Sindicato dos Servidores Públicos da Carreira de Desenvolvimento Econômico e Social do Estado de Mato Grosso (Sindes/MT), Adolfo Grassi.
 
“Não tem ainda a proposta. O que existe de concreto é a proposta da base aliada que sai dos 6% para 7,35%. Ou seja, que era o valor estabelecido na LDO e aprovado devidamente por essa casa. Essa é a única proposta mais palpável e o residual seria pago no mesmo período do ano que vem. Não houve um consenso no fórum sindical então nós estamos aqui estivando a corda”, completa Emanuel Pinheiro.
 
Para Janaina Riva, esse tempo a mais para a negociação mostra a boa vontade da Assembleia em resolver o impasse da melhor maneira possível. “Nós estamos aguardando uma nova proposta, quem sabe do Executivo. O Legislativo esta aberto a isso. Nós achamos que o tempo agora é nosso aliado, aliado dos servidores públicos e nós estamos dispostos a continuar conversando. Acho que esse foi um ato de grandeza da Assembleia, estar aberta ao diálogo, não colocar pra votar como estava ‘goela abaixo’”, opinou. 
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