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Sábado, 27 de abril de 2024

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PSDB entrará com representação contra procuradores que denunciaram Yeda

O PSDB irá protocolar uma representação no CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) contra os procuradores responsáveis pela ação civil pública que denunciou à Justiça a governadora Yeda Crusius (PSDB) e outras oito pessoas ligadas à administração do Estado por improbidade administrativa.


Na nota, divulgada nesta quarta-feira pela Comissão Executiva Nacional, o partido classifica como "claramente político-partidária" a atuação dos procuradores no caso.

"A entrevista dos procuradores na semana passada teve um roteiro próprio aos anúncios de espetáculos. Primeiro o vazamento de que uma 'bomba atômica' seria apresentada contra a governadora. Depois o genérico, sem apresentação de qualquer fato, pedindo o afastamento da governadora", diz a nota.

O partido afirma ainda que não se surpreendeu com a "absoluta falta de qualquer elemento de prova contra a governadora Yeda Crusius, bem como a inexistência de fatos objetivos que possam ser tipificados como crime ou improbidade".

"Isto apenas torna a espetacularização feita pelos adversários inconformados e desesperados e, infelizmente, também pelo Ministério Público mais estarrecedora", afirma a nota.

Além da representação, o partido diz que irá exigir, nas futuras sabatinas dos procuradores a serem designados para o conselho, o "compromisso de luta efetiva contra a politização do Ministério Público".

O Ministério Público afirmou que não irá comentar a representação.

Ação

Além de Yeda, foram denunciados à Justiça pelo Ministério Público o marido dela, Carlos Crusius; o deputado federal e secretário de Segurança do Estado entre 2003 e 2006, José Otávio Germano (PP-RS); o presidente do TCE (Tribunal de Contas do Estado), João Luiz Vargas; o deputado estadual e chefe da Casa Civil na época da denúncia Luiz Fernando Záchia (PMDB); o deputado estadual Frederico Antunes (PP); o ex-secretário-geral de governo, Delson Martini; a assessora da governadora, Walna Meneses; e o tesoureiro da campanha de Yeda, Rubens Bordini.

Na ação, a Procuradoria da República no Rio Grande do Sul pede o afastamento da governadora e de outros agentes públicos. Os procuradores pedem também que a Justiça determine a indisponibilidade dos bens de todos os envolvidos para garantir a devolução integral aos cofres públicos dos recursos supostamente desviados.

A estimativa dos procuradores é de que o valor ultrapasse R$ 44 milhões. Os recursos teriam sido desviados do Detran gaúcho, da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) e fundações de apoio, como a Fatec (Fundação de Apoio à Tecnologia e Ciência vinculada à UFSM) e Fundae (Fundação Educacional e Cultural para o Desenvolvimento e Aperfeiçoamento da Educação e da Cultura), além de outras empresas ligadas ao governo.
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