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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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Ford revê processos de produção para enfrentar a crise

As medidas para estancar a crise que afetou o setor de veículos renderam à Ford do Brasil crescimento de 0,9 ponto percentual de participação no mercado brasileiro no primeiro semestre, que subiu para 10,6%, com 185 mil unidades.

As medidas para estancar a crise que afetou o setor de veículos renderam à Ford do Brasil crescimento de 0,9 ponto percentual de participação no mercado brasileiro no primeiro semestre, que subiu para 10,6%, com 185 mil unidades. Mas além de conquistar mercado, a Ford pôde rever seus processos e projetar mudanças para aproveitar a retomada do mercado mundial prevista para 2010. “Temos trabalhado muito na melhoria da eficiência de nossos processos para reduzir os preços dos produtos”, diz o presidente da Ford Brasil e Mercosul, Marcos de Oliveira, sobre a nova estratégia de preços que garantiu à nova Ford Ranger, por exemplo, custo menor em relação à versão anterior.


A estratégia de preços somada a ações promocionais serão pontos importantes com o fim do desconto sobre o IPI em dezembro, de acordo com o presidente da Ford. Segundo ele, a montadora ainda não decidiu se repassará o desconto ao consumidor quando o auxílio do governo for gradativamente retirado. No entanto, Oliveira não teme o fim do benefício, já que aposta na queda dos custos de financiamento e no reaquecimento econômico para manter a alta nas vendas.

“A Ford está preparada na sua estratégia de produção, distribuição, vendas e pós-venda para a volta da capacidade produtiva considerada ‘normal’”, observa. A projeção da Ford para o setor neste ano é de vendas internas de 3,1 milhões de veículos, crescimento de 9,9%, acompanhadas da produção de 3,2 milhões de veículos, queda de 0,5%. Sobre esse patamar, a expectativa prévia da companhia para 2010 é de crescimento da indústria automobilística nacional entre 3% e 5%.

Neste cenário, crédito será a palavra-chave. Para o diretor de relações governamentais da Ford Brasil, Rogelio Golfarb, os efeitos da queda da taxa básica de juros (Selic) serão sentidas pelo consumidor nos financiamentos a partir do ano que vem. “A queda da taxa de juros será a mola propulsora do mercado”, observa Golfarb, que projeta para 2010 taxa Selic situada em 9,25%.
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