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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

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Parceria entre Juvam e Agência de Habitação resulta em casas populares

Uma parceria do Poder Judiciário de Mato Grosso, por meio do Juizado Volante Ambiental com a Agência Municipal de Habitação Popular de Cuiabá, resultará em moradia para 30 famílias desabrigadas. Na primeira quinzena de setembro, serão entregues as primeiras casas, num total de 23, erguidas no bairro Vila Nova do Coxipó, na capital. As famílias beneficiadas perderam suas casas em março deste ano em decorrência da enchente que atingiu os bairros Praeirinho e Sucuri, e ainda estão abrigadas nos ginásios da Lixeira e do Quilombo.


A construção das casas se tornou possível a partir de doação de madeira apreendida pelo Juvam, e cedidas à Agência Municipal de Habitação Popular de Cuiabá. Esta, por sua vez, providenciou o beneficiamento da madeira e a mão-de-obra necessária para a construção. “Gastaríamos entre 15 e 20 mil reais na construção de cada casa. A parceria está fazendo um trabalho social da maior importância, ajudando famílias e devolvendo cidadania. Vi isso nos olhos das pessoas que ainda estão nos ginásios. Eles voltaram a brilhar quando souberam que teriam onde morar novamente“, sublinhou o secretário de Habitação, João Emanoel Moreira Lima.

Para o juiz José Zuquim Nogueira, titular do Juvam, dar destinação correta à madeira apreendida é tão importante quanto o trabalho de fiscalização realizado pelo Juizado em benefício da sociedade. Em visita ao canteiro de obras na manhã de hoje (1/9), o juiz avaliou que as construções “estão dignas de abrigarem as famílias e ainda melhoraremos muito mais. Vamos construir a cerca, pintar e arrumar outras casas da vizinhança em parceria também com os beneficiados“, enfatizou.

Estrutura -
As casas são padronizadas com 49,60 m2 de área construída, sendo dois quartos, uma sala e cozinha em madeira, e um banheiro em alvenaria, além de cobertura de telhas de barro. As unidades serão entregues com sistema elétrico e hidráulico instalados; caixa d’água de 500 litros; além de móveis como uma cama, uma beliche, guarda-roupa, mesa e cadeiras, também produzidas com a madeira apreendida. Todo o beneficiamento da madeira foi feito numa fábrica localizada no Distrito Industrial, com a ajuda de cinco reeducandos do sistema penitenciário do Estado que tiveram autorização judicial para o trabalho. O juiz José Zuquim destacou as vertentes de atuação desenvolvidas pela parceria: “Os reeducandos ocupando o tempo com uma boa ação. O material irregular apreendido, que agora ganha um bom uso. Famílias desabrigadas, que passam a ter dignidade e ainda melhorias a todo um bairro”.

Para um dos engenheiros responsáveis pelas obras, Carlos Anselmo de Oliveira, a ação gera satisfação profissional. “Já trabalhei em inúmeras obras e me sinto contente em poder construir casas com esta qualidade, com material apreendido pela Justiça e que serão destinas às pessoas que, por enquanto, estão em situação periclitante”, avaliou. O benefício também foi confirmado pelo presidente da Associação de Moradores do bairro Vila Nova do Coxipó, Paulo Sardinha, segundo quem os tão empolgados com a nova realidade que planejam, inclusive, a revitalização de uma área verde nas proximidades. “É viver com dignidade”, exclamou!
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