O ministro Guido Mantega (Fazenda) defendeu nesta terça-feira uma maior participação dos países do chamado Bric (Brasil, Rússia, China e Índia) no FMI (Fundo Monetário Internacional). Segundo o ministro, a meta é passar 7% da cota de países avançados para os emergentes, para aumentar o poder de decisão. Hoje a proporção é 40% de ações dos emergentes e 60% de avançados.

"Tem muito país europeu que no passado era importante economicamente e não é mais", afirmou.

Mantega lembrou ainda que o Brasil emprestará R$ 10 bilhões ao FMI. O contrato deverá ser assinado em duas semanas. Para o ministro, a economia mundial está melhorando, mas é cedo para os países desativarem os programas de estímulo à economia, como estímulo fiscal, juros baixos e aumento do gasto público.

"Achamos que, embora a economia mundial esteja melhorando, a melhora ainda é gradual. Não podemos dizer que os EUA saíram da crise, nem que a União Européia saiu da crise", afirmou.