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Domingo, 28 de abril de 2024

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POSIÇÕES DESTOANTES

Buzetti afirma que invasões de terra são inadmissíveis e nega alinhamento entre governo e MST

Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Buzetti afirma que invasões de terra são inadmissíveis e nega alinhamento entre governo e MST
A senadora Margareth Buzetti (PSD) classificou como inadmissível a retomada das invasões de terra no país, tendo como justificativa a cobrança pela reforma agrária. Ao avaliar a pressão dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a parlamentar ressaltou não vislumbrar qualquer alinhamento com o governo Lula (PT).


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“Sou contra as invasões, como fui contra as invasões de 8 de janeiro. Não existe diferença alguma dos atos de 8 de janeiro com a invasão da Embrapa. Não se pode admitir que se faça invasões hoje com objetivo de ser usada para a reforma agrária. Não é mais desculpa”, afirmou.

“Vejo que os movimentos dos Sem Terra hoje estão destoando das falas do governo. O próprio governo não está de acordo com o MST. É isso que vejo”, completou.

De acordo com Buzetti, membros do governo já foram claros ao condenarem as invasões. Citou como exemplo o ministro Carlos Fávaro e o próprio Lula, que se posicionou contrário, quando esteve em viagem a Rondonópolis (212 Km de Cuiabá), em março.

Diante da ação do movimento, a oposição na Câmara Federal articulou a criação de uma CPI do MST. Após a leitura de requerimento feita pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o colegiado agora aguarda a indicação dos membros por parte dos partidos e blocos parlamentares para que possa ser instalada.

Pressão agrária

De janeiro até 23 de abril deste ano, trabalhadores rurais sem terra realizaram 33 invasões de imóveis rurais pelo Brasil, número que já supera o total de ações em cada um dos últimos cinco anos.

Conforme reportagem do G1, O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) informou que até 20 de abril houve 30 ocupações. Mas, no dia 23, o movimento entrou em mais três fazendas. A maioria já foi desmobilizada após negociações com o governo federal.

As ações se intensificaram neste mês, como já era esperado, em razão do "Abril Vermelho", uma Jornada Nacional de Lutas por Reforma Agrária, promovida MST em todo o mês de abril, em memória ao massacre de Eldorado do Carajás

A ação que gerou mais tensão dentro do governo foi a entrada do MST em uma área de estudos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em Petrolina (PE), no dia 16 de abril, que já foi desocupada no sábado (22).

A ofensiva é tentativa do movimento de retomar a influência que teve em governos petistas anteriores.
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