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FRAUDE NA VACINAÇÃO

Wellington afirma que operação contra Bolsonaro é grotesca e sem motivo: 'estamos estupefatos'

03 Mai 2023 - 11:29

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

Foto: Reprodução

Wellington afirma que operação contra Bolsonaro é grotesca e sem motivo: 'estamos estupefatos'
O senador Wellington Fagundes afirmou que ele e todos os membros do PL estão estupefatos com a operação da Polícia Federal que cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro, em Brasília (DF), na manhã desta quarta-feira (3). Segundo o parlamentar, líder do bloco Vanguarda no Congresso, a ação policial autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi grotesca e sem necessidade.


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“Estamos estupefatos. Até pelo motivo, um atestado de vacinação, não vemos motivo nenhum para uma operação tão grotesca. Afinal de conta, trata-se de um presidente da República e todo presidente deve ser respeitado, com a autoridade que exerceu”, afirmou, em conversa com a imprensa.

“Para a estabilidade da democracia, excesso é sempre perigoso. Como líder do bloco Vanguarda, já conversamos e acho que o Senado tem que tomar algumas providencias, pois o abuso está acontecendo”, completou.

Além do mandado na casa de Bolsonaro, os policiais também prenderam o ex-ajudante de ordens do presidente, tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, e outros cinco suspeitos. A Polícia Federal chegou a agendar um depoimento do político para as 10h (horário de Brasília) desta quarta, mas o ex-presidente não compareceu.

Conforme reportagem do G1, a investigação apontou fraude na carteira de vacinação de Bolsonaro.
Segundo Wellington, é preciso que o Congresso busque explicações, diante da cobrança de parte da sociedade, em relação as ações do STF.

“Temos que primeiro discutir institucionalmente o posicionamento do Congresso. Faz com que a gente tenha que fazer um entendimento com a sociedade, afinal, vivemos uma democracia, todos os Poderes tem que ser respeitados e precisamos ter uma boa convivência para evoluir”.

“Não é questão de suspeição dos ministros, precisamos de esclarecimentos. Temos aí o Anderson Torres (ex-ministro de Justiça) preso há mais de 100 dias, o que pra nós é mais que tortura, um abuso, pois o prazo máximo previsto em lei é 90 dias”, pontuou.

Suposta fraude

Os suspeitos teriam inserido dados vacinais falsos sobre a Covid-19 em dois sistemas exclusivos do Ministério da Saúde: o do Programa Nacional de Imunizações e da Rede Nacional de Dados em Saúde.

A PF afirma que o objetivo era emitir certificados falsos de vacinação para pessoas que não tinham sido imunizadas e, assim, permitir acesso a locais onde a imunização é obrigatória.

A apuração aponta que os documentos fraudados teriam sido usados para a entrada de comitivas de Bolsonaro nos Estados Unidos, onde o ex-presidente permaneceu entre janeiro e março deste ano.

Além do certificado de Bolsonaro, também teriam sido forjados os documentos de vacinação da filha caçula do ex-presidente, hoje com 12 anos, e do ex-ajudante de ordens Mauro Cid Barbosa, da mulher e da filha dele.
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