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Domingo, 28 de abril de 2024

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Conselheiro de Obama nega que Taleban seja ameaça iminente no Afeganistão

O Conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, James Jones, afirmou neste domingo, em entrevista à rede americana CBS, que o Afeganistão não está em perigo iminente de ataques do grupo islâmico radical Taleban e que a presença da rede terrorista Al Qaeda no país está muito reduzida.


Jones qualificou ainda de "opinião" o pedido do general Stanley McChrystal, comandante das tropas dos EUA e da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) no país, por mais tropas para evitar o fracasso da guerra.

Ele explicou que o envio de mais tropas é apenas uma das opções avaliadas na revisão da estratégia americana para o conflito, que já dura oito anos. Há ainda a avaliação de um papel maior dos militares do Paquistão e a integridade das recentes eleições presidenciais afegãs --que passam por graves denúncias de fraude em até um terço dos votos.

A situação no Afeganistão "é mais complexa que o simples envio de mais tropas ao país, nós precisamos que tudo funcione ao mesmo tempo", disse Jones. "A segurança é importante, mas o desenvolvimento econômico e o funcionamento das instituições políticas também", disse Jones, que considerou que o governo de Hamid Karzai deve obter progressos e conseguirá governar sem corrupção.

Jones disse acreditar que o Afeganistão não está em "risco iminente de cair" sob o domínio taleban e que há menos de cem membros da Al Qaeda no país, sem bases e sem capacidade para arquitetar ataques contra os EUA ou seus aliados.

Desde que assumiu o cargo em junho, McChrystal reiterou que a situação militar no Afeganistão é pior que o esperado e em agosto advertiu que os EUA e os aliados podem sair derrotados se mais soldados não forem enviados.

Jones disse que Obama recebeu pedido de McChrystal de mais tropas (entre 30 mil e 40 mil), que se somariam aos 68 mil atuais, mas considerou que seria um erro centrar o debate na questão de número de soldados.

O general ressaltou ainda os esforços feitos pelo Governo do Paquistão e o Exército nos últimos meses para erradicar os refúgios da insurgência na região montanhosa da fronteira.

A Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) informou neste domingo que pelo menos oito soldados americanos e dois afegãos morreram em um ataque neste sábado na Província do Nuristão, articulado por uma milícia tribal. O ataque foi o mais violento contra tropas americanas e da Otan em um ano no Afeganistão.

No decorrer do ano já morreram no Afeganistão 394 militares estrangeiros, 236 deles americanos, segundo uma contagem da agência France Presse com base em dados do site independente www.icasualties.org.

O ano de 2009 é o mais violento para as tropas internacionais desde sua chegada ao Afeganistão em 2001, onde atualmente a média é de dois soldados da Otan mortos por dia.
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