Em nome do governador do Piauí, Wellington Dias, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) rebateu nesta quinta-feira (8) denúncias feitas anteriormente pelo senador Heráclito Fortes (DEM-PI). Suplicy leu um ofício encaminhado a ele pelo governador reiterando informações sobre o Aeroporto Internacional de São Raimundo Nonato, no Piauí. Segundo o ofício, essa estrutura aeroportuária está em construção, obedecendo a compromisso assumido pelo atual governo.

Suplicy informou que na primeira fase da obra já foram concluídas a pista de pouso com 1.650 metros de extensão e 45 metros de largura; a pista de taxiamento com 200 metros de extensão e 18 metros de largura; o pátio de estacionamento com 150 metros de extensão e 80 metros de largura; a pista de serviços; e aquisição da viatura de combate a incêndio.

O senador continuou informando que a segunda fase da obra está em andamento, com a construção do terminal de passageiros com área de 3.578,8 metros quadrados; instalações de sistemas eletrônicos aeroportuários, elétricas, telefônicas, hidráulicas, sanitárias e de combate a incêndio; ar-condicionado e ventilação.

Na terceira etapa, prosseguiu o senador, será executada a ampliação da pista de pouso em mais 850 metros de extensão e 45 metros de largura, totalizando 2.500 metros, e a adequação da plataforma da pista em toda a sua extensão para a largura de 300 metros, atendendo às novas determinações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para aeronaves do tipo Boeing 737-300.

No ofício, lido por Suplicy, o governador Wellington Dias informa ainda que desde 29 de junho vários pousos e decolagens foram operados no Aeroporto de São Raimundo Nonato.

Heráclito Fortes disse, em aparte, que Suplicy foi colocado pelo governador do Piauí na tribuna do Senado como "ventríloquo de inverdades" e usado para mentir. Ele afirmou que Suplicy recebeu duas cartas do governador e que mentiu quando informou a existência de um voo diário entre Teresina, São Raimundo Nonato e Petrolina. O senador observou que após três consultas ao governador Suplicy não apresentou qualquer esclarecimento sobre o assunto. Heráclito desafiou Suplicy a ir até o aeroporto e embarcar neste vôo.

Heráclito ainda questionou a possibilidade de o aeroporto operar vôos internacionais com aviões 737-300. Segundo ele, esse tipo de avião não faz vôos internacionais, prestando-se somente para aviação doméstica.