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Domingo, 19 de maio de 2024

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Projeto em benefício de crianças abrigadas busca mais apoiadores

Um dos projetos de largo alcance social desenvolvido pelo Poder Judiciário de Mato Grosso em benefício de crianças abrigadas em instituições, denominado Padrinhos, Pais Solidários, está a procura de mais apoiadores para atuarem como padrinhos, seja de forma afetiva, provedora ou como prestador de serviços. A revitalização dessa iniciativa é uma das ações desencadeadas pela desembargadora Clarice Claudino da Silva como parte das atividades relativas à Semana da Criança. A magistrada foi designada pela Presidência do Tribunal de Justiça para conduzir, em parceria com o Conselho Nacional de Justiça, o trabalho de implementação de ações que sensibilizem a sociedade em programas direcionados à proteção da infância e da juventude.


De acordo com a desembargadora, o projeto tem por objetivo envolver a participação da sociedade civil de forma a que as pessoas que não tenham interesse em adoção ou guarda, mas que desejam ajudar de alguma forma, possam apadrinhar crianças institucionalizadas que perderam o vínculo com sua família biológica ou encontram-se em situação de difícil inserção em família substituta. Busca, ainda, oferecer melhores condições para o desenvolvimento pessoal e social das crianças, como forma preventiva de minimizar situações de risco a que, porventura, possam estar expostas.

As crianças atendidas pelo projeto estão abrigadas em cinco diferentes instituições de Cuiabá e Várzea Grande, como o Projeto Vida Nova, a Associação Filantrópica São Judas Tadeu, o Projeto Nossa Casa, o Lar da Criança e a Casa da Retaguarda. Dentre os pontos positivos já obtidos com o apadrinhamento destacam-se a contribuição saudável na vida das crianças e adolescentes, melhora na auto-estima, envolvimento familiar nos cuidados à criança, construção de uma relação de respeito e afeto mútuo, melhoria no relacionamento das crianças apadrinhadas com os demais menores abrigados, troca de afeto entre criança e seu respectivo padrinho, entre outros.

Conforme a desembargadora Clarice Claudino, os possíveis candidatos a padrinho devem estar conscientes da importância que passarão a ter na vida da criança apadrinhada. “É preciso aceitar essa criança com todos os seus defeitos e qualidades. Não podemos nos esquecer que são crianças com histórico de vida sofrida e possuem muitos sonhos e esperança”, asseverou. A magistrada destacou o fato de que essas instituições necessitam, além de padrinhos afetivos e provedores, de profissionais que prestem serviço nas unidades, como, por exemplo, professores de dança ou música, que possam se deslocar aos abrigos para proporcionar atividades lúdicas aos menores.

Tipos de apadrinhamento - O padrinho provedor é aquele que dá suporte material ou financeiro ao menor, seja com a doação de materiais escolares, roupas, calçados e brinquedos, seja com o patrocínio de cursos profissionalizantes, reforço escolar, prática esportiva e até mesmo mediante contribuição mensal em dinheiro. Já o afetivo é aquele que visita regularmente a criança ou o adolescente, levando para passar finais de semana, feriados ou férias escolares em sua companhia, de forma a revelar as possibilidades de uma convivência familiar e social saudável. O padrinho prestador de serviço é o profissional que se cadastra para atender os menores que participam do projeto, oferecendo seu trabalho conforme sua especialidade, independente da formação escolar.

Os interessados em apoiar o projeto ou apadrinhar uma criança ou um adolescente abrigado deverão entrar em contato com a Comissão Judiciária Estadual de Adoção (CEJA) pelo telefone (65) 3617-3121.
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