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Sábado, 04 de maio de 2024

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MPE promove audiência para discutir ações de combate a violência

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso promoverá nesta quarta-feira (14/10), em Colniza, uma audiência pública para discutir ações visando reduzir o índice de violência na cidade.

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso promoverá nesta quarta-feira (14/10), em Colniza, uma audiência pública para discutir ações visando reduzir o índice de violência na cidade. O evento será realizado no auditório da Prefeitura Municipal, às 9h. Um dos itens da pauta será a implementação do Conselho Municipal de Segurança.


De acordo com o promotor de Justiça que atua na cidade, Augusto Lopes dos Santos, recentemente foi divulgado um novo relatório sobre a violência no Brasil e o município de Colniza voltou a figurar entre as cidades mais violentas do país. Com taxa de 106,4 homicídios para cada grupo de 100 mil habitantes, Colniza só perde em violência para Coronel Sapucaia, em Mato Grosso do Sul, localizado na fronteira com o Paraguai. Os dados foram apresentados durante audiência pública promovida na Câmara dos Deputados, no final de setembro.

Essa não é a primeira vez que Colniza é apontada como a cidade mais violenta do Brasil. Em 2004, o município registrou o maior índice de violência urbana, com 165, 3 mortes por grupo de 100 mil habitantes. Na ocasião houve questionamentos sobre os dados apresentados, pois o índice populacional utilizado no relatório estava defasado.

“Colniza enfrenta sérios problemas relacionados à questão fundiária e ambiental. Precisamos urgentemente definir ações integradas entre os poderes constituídos com metas e objetivos a serem alcançados para reduzirmos o índice de violência no município”, ressaltou o promotor de Justiça.

Segundo ele, estão sendo convidados para audiência pública representantes do Poder Judiciário, Prefeitura Municipal, Câmara de Vereadores, empresários, comerciantes, entre outros segmentos. “A audiência será aberta para toda a população. Além da implementação do Conselho Municipal de Segurança, vamos discutir várias outras questões”, afirmou o representante do Ministério Público.
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