Começou nesta quarta-feira na Itália a vacinação contra o vírus da gripe suína (A H1N1), com o atendimento nas regiões da Lombardia e do Vale de Aosta, norte do país.

Paralelamente, outras localidades também já estão recebendo o medicamento. Até agora, tiveram acesso a lotes da vacina as regiões de Molise (800 doses), Marche (1.400), Friuli Venezia Giulia (64 mil), Campania (64 mil), Umbria (1.300) e Vêneto (36 mil), além de Ligúria e Emília România.

As primeiras pessoas vacinadas foram um médico de Milão e, em Aosta, três policiais e um grupo de vinte médicos e enfermeiros.

"Somos os primeiros na Europa", garantiu o vice-ministro de Saúde e Políticas Sociais, Ferruccio Fazio. "Estamos distribuindo com antecipação", continuou ele, lembrando que a data estipulada anteriormente havia sido 15 de novembro, mas que a distribuição começou já na segunda-feira (12).

Para o epidemiologista Donato Greco, com o início da vacinação, a Itália pode ficar livre da gripe A até o fim de dezembro, ou no máximo dentro de três meses.

De acordo com dados do Ministério da Saúde italiano, foram confirmados 2.664 casos no país, com quatro mortes.

Especialistas consideram que, embora seja uma doença com consequências moderadas, a gripe suína é perigosa por sua elevada capacidade de difusão, o que pode criar sérios problemas econômicos e logísticos.