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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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Prefeito de Roma pede afastamento de professor que questiona Holocausto

O prefeito de Roma, Gianni Alemanno, afirmou nesta quinta-feira que pedirá ao reitor da Universidade La Sapienza que suspenda o professor de Filosofia do Direito Antonio Caracciolo por negação do Holocausto.


Desta forma, o prefeito reagiu a uma reportagem publicada pelo jornal "La Repubblica" na qual são citadas diversas informações provenientes de blogs de Caracciolo que não estão mais acessíveis.

"Falarei com o reitor da Universidade para que o professor seja suspenso. Parece-me que o docente também está inscrito em um círculo do Forza Itália [que se tornou o Partido Povo da Liberdade, ao qual pertencem o próprio Alemanno e o premier Silvio Berlusconi]. Naturalmente, pedirei que tudo seja checado", disse o prefeito.

Já o reitor, Luigi Frati, agradeceu a Alemanno pela preocupação e disse que está estudando eventuais medidas disciplinares que poderão ser impostas ao professor.

Caracciolo, 59, defendeu-se ao declarar que é "um pesquisador", e que tem "a obrigação de investigar". Ainda segundo o professor, os que o atacaram seriam seus "adversários de um grupo sionista, que consideram que se deve ser sempre favorável a Israel, prescindindo de tudo".

A Comunidade Judaica de Roma apresentará denúncia contra Caracciolo, conforme garantiu seu presidente, Riccardo Pacifici. Ele sugeriu, porém, "silenciar sobre o caso para não cair na armadilha deste 'joão ninguém' que busca notoriedade e deixar que a Justiça dê a última palavra".
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