A delegada Silvia Pauluzi, que investiga o assassinato do presidente do PRP, Arkibaldo Junqueira, está no local do crime para captar as imagens filmadas na hora do crime, pelo circuito interno de segurança. A intenção é conseguir visualizar o assassino, apesar que a polícia já possui um retrato falado do acusado.

Silvia não descarta nenhuma suspeita, inclusive a de que o crime teria ocorrido por motivação política, já que o empresário tinha algumas rixas. O filho da vítima, Mário Junqueira, 27, diz que existem várias possibilidades, mas prefere não comentar.

Mesmo assim, algumas cogitações foram levantadas, tais como, o fato de Arkibaldo ser o único fornecedor de cloro para Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap) e ter assumido a distribuição do produto logo após a desarticulação da Máfia do Cloro. Além disso, ele também movia uma ação judicial por enriquecimento ilícito contra o ex-presidente do partido.

Além disso, de acordo com companheiros de partido de Arkibaldo, a vítima estava sendo ameaçada e por isso acreditam que o crime tenha motivação política. Arkibaldo era dono de uma empresa de distribuição de medicamentos hospitalar e químicos, porém também participaria de um pregão na Secretaria Estadual de Administração (SAD) para fornecer alimentos para o Estado.

O empresário foi assassinado nesta quinta-feira (22) com três tiros nas costas em frente à empresa, localizada no bairro Poção.