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Domingo, 28 de abril de 2024

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PT não pode chutar aliados nem depender da agenda de Ciro, diz Emidio de Souza

Pré-candidato ao governo de São Paulo, o prefeito de Osasco, Emidio de Souza (PT), defendeu hoje que o partido priorize a eleição nacional em detrimento da estadual. Ele admitiu a possibilidade de apoiar a candidatura do deputado Ciro Gomes (PSB-CE) ao Palácio dos Bandeirantes, mas diz que o PT também deve se preparar para lançar um nome na disputa.


"Temos que apresentar [uma candidatura própria] e lá na frente, se for o caso, nós teremos que saber recuar. Porque para nós o projeto nacional é mais importante. A eleição da [ministra da Casa Civil] Dilma [Rousseff] é mais importante. E não consideramos o Ciro um adversário", disse ele por telefone para a Folha Online.

Segundo ele, o PT tem de conciliar essa disposição de se aliar a Ciro sem abrir mão de preparar sua candidatura própria ao governo de São Paulo. "Temos que preparar nosso candidato e respeitar o adversário. Se for preciso, lá na frente, já tem candidato preparado. Não podemos condicionar nossos passos ao calendário do Ciro. Ele tem a lógica dele."

Emidio disse que ainda não é hora de discutir quem vai ser vice numa eventual chapa de Ciro ao governo de São Paulo. "Não tenho me colocando nessa posição. Até agora ele disse que é candidato a presidente. E não demonstrou vontade de ser candidato em São Paulo. Porque vamos pensar em discutir vice para para um candidato que não existe? O PT tem que preparar o nome [para a disputa] e estar aberto a negociações."

O prefeito de Osasco publicou hoje em seu site uma carta à militância do PT defendendo a possibilidade de apoiar um nome de fora do partido para o governo de São Paulo. Essa carta se soma às declarações de dirigentes do PT, que manifestaram nos últimos dias a necessidade do partido estar aberto para negociar com o PSB.

Todas essas manifestações rebatem a ex-ministra Marta Suplicy (SP), que ao defender a candidatura própria do PT fez críticas a Ciro. A declaração de Marta irritou dirigentes do PSB.

Emidio disse que o PT deve abandonar essa postura em relação a outros candidatos. "O PT tem que formar uma frente em São Paulo. Não pode chutar ou tratar mal os aliados, nem o PSB, ou o PC do B ou o PR. Tem que ter nosso candidato, definir, mas saber que os demais partidos da aliança também podem ter [candidato]."
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