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Domingo, 28 de abril de 2024

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FPF aperta cerco contra os árbitros no Campeonato Paulista-2010

A comissão de arbitragem da Federação Paulista de Futebol vai fechar o cerco em relação a possíveis erros que venham a ocorrer no Paulista-2010.


Para evitá-los, vai antecipar em dois meses o treinamento dos árbitros e aplicará testes físicos bimestrais, e não mais semestrais. Caso os erros surjam, a comissão criou um "banco de reservas" com cinco árbitros e dez auxiliares, que substituirão aqueles que forem afastados.

"Estamos oferecendo condições para que estes árbitros atuem de forma melhor. Agora a gente vai exigir mais. Quem não cumprir as determinações e orientações, será afastado por deficiência técnica", disse ontem o coronel Marcos Marinho, chefe da arbitragem paulista, no conselho arbitral da federação, que reuniu representantes dos 20 clubes da primeira divisão paulista e definiu a tabela do campeonato.

A preparação física e técnica dos árbitros deve começar nos próximos dias. "O treinamento vai ser mais rigoroso. Se houver erros bobos [de arbitragem], nós vamos tirar [o árbitro da competição]", disse.

Em dezembro, os árbitros passam por um teste na Fifa. Segundo Marinho, mesmo em caso de aprovação na entidade máxima, os árbitros terão de passar no teste da FPF. "O árbitro pode ser aprovado no teste da Fifa em dezembro, mas reprovado aqui em janeiro."

Para o Campeonato Paulista deste ano, a FPF já havia feito alterações para evitar os erros de arbitragem. Criou o trio de árbitros fixo e os proibiu de conceder entrevistas antes, durante ou após as partidas.

Em relação à disputa do campeonato, sua fórmula foi mantida: os 20 clubes se enfrentam na primeira fase e os quatro melhores fazem as semifinais. Apesar da Copa do Mundo, que começa no dia 11 de julho, o Campeonato Paulista será apenas cinco dias mais curto em relação à edição de 2009: começa no dia 17 de janeiro e termina no dia 2 de maio.

"É importante não mudar nada. Eu sou a favor de manter a fórmula durante muitos anos. O calendário internacional não nos permite mais nenhum espaço", disse o presidente da FPF, Marco Polo Del Nero.

A única alteração nítida foi em relação ao preço dos ingressos. Em todos os jogos, o clube mandante deverá cobrar o valor mínimo de R$ 30 e máximo de R$ 60 por um ingresso de arquibancada. Para cadeiras cobertas, o valor a ser cobrado é livre. Segundo Del Nero, a medida foi uma reivindicação dos clubes grandes.

"Quando vão jogar no interior, os clubes grandes reclamam que os mandantes cobram preços exorbitantes. Nós até entendemos que é um momento de eles [clubes pequenos] ganharem dinheiro. Mas os clubes poderão vender carnês e cobrar menos."
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