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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

Notícias | Mundo

Venezuela diz que protesto da Colômbia na ONU é campanha midiática

O governo Hugo Chávez considerou nesta quinta-feira que o protesto colombiano no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) por "ameaças" da Venezuela faz parte de uma campanha "midiática" e disse que não quer uma "guerra entre irmãos".


As declarações do presidente Chávez que motivaram o protesto da Colômbia "não foram um plano de guerra, plano de guerra é montar bases militares", disse a ministra de Comunicação, Blanca Eekhout.

Segundo ela, a vontade belicista não está na Venezuela, mas na Colômbia, "que tem o segundo orçamento militar mais alto da América do Sul [depois do Brasil] e responde a um plano desenhado pelos Estados Unidos".

A ministra de Comunicação reiterou que o problema não é o povo colombiano, mas o fato de que os EUA "estão utilizando a Colômbia" em função de seus interesses.

"[Na Venezuela], existe a convicção absoluta de que não queremos uma guerra entre irmãos", disse Eekhout, que denunciou que funciona em escala internacional "uma plataforma de comunicação dirigida a mentir sobre a Venezuela".

Nesta quarta-feira, a representante permanente da Colômbia perante a ONU, Claudia Blum, entregou ao presidente do Conselho de Segurança, o austríaco Thomas Mayr-Harting, uma nota diplomática "referente às ameaças da Venezuela" sobre "o uso da força contra a Colômbia".

Nas últimas semanas, a situação entre os dois país piorou por vários incidentes na fronteira, a ponto de Chávez chegar a exigir aos militares e à população venezuelana que se prepararem para a guerra. Dois dias depois, o presidente disse que a imprensa havia "manipulado" suas declarações.
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