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Exército de Israel mata seis palestinos em Gaza e Cisjordânia

26 Dez 2009 - 10:26

Folha Online Com Reuters, Efe e France Presse

O Exército de Israel matou ao menos seis palestinos em várias operações nos territórios palestinos de Cisjordânia e faixa de Gaza. Entre as vítimas, estão membros do partido Fatah, do presidente da Autoridade Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, que lidera as negociações de paz com Israel.


Segundo fontes médicas palestinas, três das vítimas foram mortas a tiros por soldados israelenses quando tentavam cruzar a barreira de segurança que separa o norte da faixa de Gaza do território de Israel, na passagem de Erez.

Um quarto palestino ficou ferido pelos disparos. As vítimas pretendiam entrar em Israel para trabalhar ilegalmente, segundo as mesmas fontes.

Um porta-voz do Exército de Israel confirmou as mortes à agência de notícias Efe e disse que militares atiraram várias vezes contra os palestinos que tentavam entrar em Israel para cometer "atos terroristas".

Uma fonte de segurança do grupo islâmico radical Hamas, que controla a faixa de Gaza, disse à agência de notícias Reuters que os três civis estavam colhendo metal usado em uma zona industrial perto da fronteira israelense.

Beduínos que vivem no norte de Gaza ainda tentaram recolher os corpos dos palestinos em charretes, mas foram dissuadidos por tiros de alerta dos soldados israelenses.

Em Nablus, Cisjordânia, três palestinos do Fatah morreram em uma incursão militar israelense. Os soldados cercaram as duas casas onde eles estavam. Eles foram identificados como Raed al-Sarkaji, 38; Ghassan Abu Sharej, 40, e Anan Soboh, 36.

Ghassan Hamedan, médico responsável pelo hospital de Nablus, informou à imprensa que os soldados israelenses invadiram a casa de Sarkaji e o mataram na presença da mulher, que ficou ferida. Hamedan disse ainda que Sharej foi ferido pelos soldados depois de ter sido detido e não resistiu aos ferimentos e Soboh morreu em um tiroteio com os soldados israelenses.

Segundo fontes palestinas, eles não estavam na lista de ativistas procurados pelo Exército israelense.

A incursão aconteceu depois que um colono israelense foi assassinado na quinta-feira (24), quando dirigia seu veículo pela mesma região, em um ataque reivindicado pelo grupo Imad Mughnieh das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, braço armado do Fatah.

As mortes enfureceram os líderes palestinos do governo de Abbas e ameaçam atrapalhar a já difícil retomada das negociações de paz na região.
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