Centroavante argentino deve atuar pelo Lazio na próxima temporada Nem o Grêmio chegou a um consenso sobre o que prega o contrato com Maxi López. Não foi por acaso que o encontro com o empresário do jogador, semana passada, em Buenos Aires, teve a presença de um representante do departamento jurídico do clube gaúcho. É uma situação complexa.

No Tricolor, dirigentes admitem que, por contrato, Maxi López terá o poder de decidir seu futuro mesmo se o Grêmio comprar 50% dos direitos econômicos dele. Mas o diretor de futebol do clube, Luiz Onofre Meira, pensa diferente. Para ele, a compra dá ao Tricolor o poder de definir onde atuará o atleta.

- A decisão está em cláusula. O Grêmio tem a condição de exercer a compra de 50% dos direitos federativos. Basta pagarmos 1,5 milhão de euros (R$ 3,83 milhões) ao jogador e ele pagar US$ 1 milhão (R$ 1,77 milhão) ao FC Moscou. Nisso, se estabelece a permanência do jogador por mais três anos, com salário acertado – disse Meira, em entrevista para a Rádio Gaúcha.

A dúvida, na prática, é quem fica com os direitos federativos do centroavante. Seja como for, o presidente do Grêmio, Duda Kroeff, pretende dar ao jogador a liberdade de escolha. Ele acha que não vale a pena ter no elenco um atleta que gostaria de estar em outro lugar. O Tricolor comprará 50% dos direitos econômicos do argentino. Se ele sair, o clube vai tentar lucrar o máximo possível com a negociação.

A situação deve ser resolvida na segunda-feira, com reunião no Olímpico. O Lazio, da Itália, fez proposta por Maxi e deve contar com ele em 2010.