O governo americano vai aumentar o nível de segurança dos voos internacionais com destino aos Estados Unidos a partir de hoje, ampliando a vistoria de bagagens e a revista de passageiros, como resposta ao ataque terrorista a uma aeronave da Northwest Airlines no Natal.

As novas medidas de segurança atingirão principalmente passageiros vindos de países considerados pelos EUA como " patrocinadores do terrorismo " ou " outros países de interesse " .

Na primeira categoria estão incluídos Cuba, Irã, Sudão e Síria. Entre os países de interesse há alguns que Washington considera seus aliados contra o extremismo islâmico, como Afeganistão, Iraque, Paquistão e Arábia Saudita.

A lista de restrições abrange, ao todo, 14 países que são considerados potencialmente perigosos para as companhias aéreas. Passageiros provenientes desses países ou com essas nacionalidades serão obrigados a passar por uma vistoria mais rigorosa.

Steve Lott, porta-voz da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês), afirmou que as novas medidas devem ajudar a reduzir o tempo gasto pela maioria dos passageiros na passagem pelos pontos de verificação de segurança.

Desde atentado frustrado do Natal, as pessoas que viajam aos Estados Unidos têm gasto até três horas para passar pela segurança dos aeroportos, enfrentando ainda as dificuldades típicas da temporada de viagens de férias nesta época do ano.