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Domingo, 28 de abril de 2024

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Terremoto

Capitão do 9º BEC no Haiti diz que situação no país é difícil e delicada

O capitão do 9º Batalhão de Engenharia e Construção de Cuiabá, Flávio Ávila, fez o primeiro contato com o Exército na noite de ontem (13). O militar informou que a situação na capital do Haiti, Porto Príncipe, é “difícil e delicada”. Ávila é o único militar da jurisdição regional em missão no país atingido na terça-feira (12), por um terremoto de 7 graus de magnitude. 


Por meio de um e-mail, o capitão confirmou também que passa bem. “O conteúdo foi sucinto, a comunicação lá está muito restrita. O capitão escreveu poucas palavras. Disse que a situação lá está muito difícil e delicada. Nos tranquilizou dizendo também que está bem”, revelou o comandante do 9º BEC, coronel Fernando Miranda do Carmo.

Ávila é engenheiro e está no país desde maio do ano passado acompanhando e fiscalizando as obras realizadas pelo Exército naquele país. Segundo o comandante do 9º BEC, coronel Fernando Miranda do Carmo, capitão Ávila é um “típico engenheiro, racional, metódico e sistemático”.

Ainda não há definição sobre a data de volta do capitão para o Brasil, prevista inicialmente para o próximo dia 19. A família dele está de férias em Minas Gerais. Por meio do 9º BEC, mostraram-se tranquilos, mas preferem não falar com a imprensa.

O Comando do Exército confirmou, até o momento, a morte de 14 militares brasileiros, embora já se fale de 15 vítimas. Os corpos devem ser trasladados ao Brasil neste fim de semana, informou o Ministério de Relações Exteriores brasileiro.

Segundo o comunicado oficial, os mortos da tragédia são: Bruno Ribeiro Mário (1º tenente); Davi Ramos de Lima (2º sargento); Leonardo de Castro Carvalho (2º sargento); Rodrigo de Souza Lima (3º sargento); Douglas Pedrotti Neckel (cabo); Washington Luis de Souza Seraphin (cabo); Tiago Anaya Detimermani (soldado); Antonio José Anacleto (soldado); Felipe Gonçalves Julio (soldado); Rodrigo de Souza Lima (soldado); Emílio Carlos Torres dos Santos (coronel); Ari Dirceu Fernandes Júnior (cabo); Kleber da Silva Santos (soldado); Raniel Batista de Camargos (subtenente).

Outros quatro militares ainda estão desaparecidos: João Eliseu Souza Zanin (coronel); Marcus Vinicius Macedo Cysneiros (tenente-coronel); Francisco Adolfo Vianna Martins Filho (major) e Márcio Guimarães Martins (major).

Há cerca de 1.310 brasileiros no Haiti, dos quais cerca de 50 são civis. O Brasil tem 1.266 militares na missão de paz da ONU, Minustah (missão de estabilização da ONU liderada pelo Brasil), enviada ao país depois de uma sangrenta rebelião, em 2004, que sucedeu décadas de violência e pobreza. O Comando de Mato Grosso já enviou 75 militares para a Missão de Paz no Haiti.


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